“Não confie cegamente na IA”, recomenda o CEO do Google
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21/11/202522/10/2020

Por redação AIoT Brasil
A inteligência artificial parece não ter sofrido os efeitos danosos do coronavírus. Um estudo feito em setembro pelo grupo de pesquisa e consultoria Gartner, dos Estados Unidos, revelou que 24% das organizações consultadas aumentaram seus investimentos em IA e 42% mantiveram os planos inalterados desde o início da pandemia. Para os próximos meses, 75% dos entrevistados afirmaram que suas companhias vão manter ou implantar novas iniciativas que incorporam IA, à medida que avançarem para a fase de retomada pós-crise.
Foram ouvidos cerca de 200 profissionais de negócios e de tecnologia, que destacaram a retenção de clientes, o crescimento de receita e a otimização de custos como as áreas que concentrarão a maior parte do investimento em inteligência artificial. Cerca de 80% dos entrevistados disseram que suas empresas estavam testando projetos de IA, mas apenas 21% afirmaram ter iniciativas já em fase de implantação.
“O investimento das empresas em IA continuou inabalável, apesar da crise”, disse Frances Karamouzis, vice-presidente de pesquisa do Gartner. “No entanto, a dificuldade mais significativa para pôr em prática as iniciativas de IA é a incapacidade de muitas organizações de conectar esses investimentos à normalização da atividade econômica”, acrescentou.
Porém, segundo o Gartner, o reduzido avanço das empresas na operacionalização da IA não pode ser atribuído, necessariamente, à falta de profissionais capacitados. Outra pesquisa feita pela consultoria em novembro e dezembro de 2019, com 607 líderes de TI, mostrou que apenas 7% dos entrevistados indicaram que habilidades limitadas em IA são uma barreira para a implementação desse tipo de tecnologia. No topo da lista de problemas estavam as preocupações com segurança e privacidade e a dificuldade em integrar a IA à infraestrutura existente.
“A falta de talento em IA é um mito. O maior equívoco no trabalho de incorporar com sucesso a IA é a busca por ‘unicórnios’, ou seja, a combinação perfeita de inteligência artificial, negócios e habilidades em TI em um único profissional ou recurso”, disse Erick Brethenoux, vice-presidente de pesquisa do Gartner. Como essa combinação ideal é impossível, segundo Brethenoux , os líderes devem se concentrar em reunir uma equipe que tenha um conjunto equilibrado de conhecimentos, com as habilidades necessárias para obter os melhores resultados.
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