IA impulsiona biotecnologia e sustentabilidade no agronegócio
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11/07/202413/07/2022
Por redação AIoT Brasil
A aplicação de inteligência artificial pode reduzir significativamente as emissões de gases de efeito estufa e será fundamental na luta contra as consequências negativas das mudanças climáticas. Essa é a opinião de 87% dos líderes globais ouvidos pela aliança AI For The Planet para a elaboração de um estudo em parceria com o Boston Consulting Group e a consultoria BCG Gamma, divulgado globalmente na última semana para mostrar como a aplicação de IA e análise avançada de dados são ativos valiosos para a superação dos desafios de sustentabilidade.
O relatório, que pode ser visto na íntegra aqui, foi feito com base em dados colhidos em 14 países, entre os quais o Brasil, e ouviu mais de 1 mil executivos com poder de decisão a respeito de tecnologia e iniciativas de sustentabilidade em suas empresas. Denominado “Como a inteligência artificial pode ser uma ferramenta na luta contra as mudanças climáticas”, o estudo também mostrou certo despreparo das grandes empresas para lidar com a questão, e 78% dos entrevistados reconheceram que a falta de conhecimento e o acesso limitado à tecnologia são obstáculos para avanços mais significativos na questão ambiental.
De maneira ainda mais surpreendente, 67% dos executivos disseram que não confiam em dados e análises relacionados à inteligência artificial, enquanto 40% afirmaram que imaginam usar IA em seus próprios esforços climáticos. Em contrapartida, Hamid Maher, um dos autores do estudo e diretor executivo e sócio do BCG, disse no site de sua consultoria: “A capacidade única da inteligência artificial de coletar, completar e interpretar grandes e complexos conjuntos de dados significa que a tecnologia pode ajudar as empresas a adotar uma abordagem mais bem orientada para combater as emissões de carbono e endereçar os riscos climáticos”.
O relatório salientou que a inteligência artificial pode reduzir em até 10% as emissões de carbono na atmosfera, de diferentes maneiras – por exemplo, em pesquisas, na coleta de dados confiáveis, na previsão de riscos relacionados às mudanças climáticas, nas projeções de longo prazo de elevação do nível do mar e na atualização de sistemas de alerta para fenômenos como furacões ou secas. Os recursos de IA seriam fundamentais para ajudar pessoas e empresas a mitigar as ameaças e prever o que está por vir, de acordo com o estudo.
Damien Gromier, fundador da AI for the Planet e coautor da pesquisa, resumiu: “A inteligência artificial tem potencial para ajudar a combater os efeitos das mudanças climáticas, mas não conseguirá fazer isso sozinha. Os líderes de empresas e países precisam agir e trabalhar muito para que ocorram os avanços necessários”.
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