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Vagas em TI cresceram 136% em 2021 e seguem em alta em 2022

Levantamento mostra que em 2021 o número de contratações efetivadas teve aumento de 182%; só na base da GeekHunter, empresa responsável pela pesquisa, deverão ser abertos 15 mil novos empregos

12/05/2022

Vagas em TI cresceram 136% em 2021 e seguem em alta em 2022
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Por redação AIoT Brasil

A busca por profissionais qualificados na área de tecnologia registrou crescimento acima da média no período pós-pandemia e deverá seguir em alta, de acordo com levantamento feito pela GeekHunter, startup catarinense especializada no recrutamento de desenvolvedores de software e cientistas de dados. A recuperação do segmento, de acordo com o estudo, é observada principalmente no número de vagas abertas em 2021, que cresceu 136% na comparação com o ano anterior, enquanto as contratações efetivadas registraram uma elevação de 182%.

Para 2022, a GeekHunter estima que o mercado continuará em recuperação acelerada e, só em sua base, deverão ser abertas 15 mil novas vagas. Tomás Ferrari, fundador e CEO da startup, lembrou que a demanda por especialistas em TI está em alta também nas empresas tradicionais que não atuam diretamente com tecnologia e em áreas como como marketing e vendas, que sentem a necessidade de contratar desenvolvedores para promover a transformação digital. “Ou seja, os profissionais de TI que antes eram praticamente restritos a empresas de tecnologia, passaram a ser mais buscados por outros setores, o que criou uma demanda ainda maior”, disse.

Como consequência da expansão da abertura de vagas, a média salarial dos profissionais de tecnologia também vem registrando aumento. De acordo com o levantamento da GeekHunter, os desenvolvedores especializados em back-end foram os mais beneficiados, com aumento de 10,03% em 2021 e salários que passam de R$ 7,7 mil. Em seguida vêm especialistas em full stack, com aumento de 8,67%; mobile, com 5,58%; ciência de dados, com 3,25%, e front-end, com 2,83%. Nos primeiros meses de 2022, os salários que registraram a maior alta são para profissionais mobile, cuja média mensal passou de R$ 7,5 mil em 2021 para R$ 10,1 mil, um crescimento de quase 34%.

A pesquisa também mostrou a consolidação do modelo de trabalho remoto, que absorveu mais de 90% das vagas abertas em 2021 – em 2019, a média de vagas em home office era de apenas 25%. Outro estudo feito pela GeekHunter com mais de 700 profissionais, mostrou que 55% deles pediriam demissão caso a empresa não mantivesse o trabalho à distância, adotado em grande escala durante a pandemia.

Tomás Ferrari disse que o trabalho remoto deixou de ser uma opção da empresa para se transformar em uma escolha dos candidatos. “Se não se adaptar a esse novo cenário, a empresa eleva o desafio de atrair talentos e fica limitada a um pequeno público que está disponível para vagas presenciais. O modelo remoto também amplia as chances de encontrar bons profissionais independentemente do local de atuação”, afirmou, lembrando que há também uma busca crescente por profissionais com domínio de inglês.

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