Microsoft Brasil tem nova presidente
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03/12/202429/11/2024
Por Daniel dos Santos
O Grupo Stefanini, potência brasileira da área de tecnologia, que tem presença em 41 países e conta com 38 mil colaboradores, reuniu a imprensa esta semana para falar sobre investimentos em inteligência artificial e aquisições e apontar tendências no setor. A expectativa da empresa é crescer 14% e encerrar 2024 com um faturamento próximo de R$ 8 bilhões, impulsionado por IA, com mais de 250 casos de inteligência artificial aplicada.
E nos planos da companhia, que adquiriu sua primeira startup de IA há 14 anos, está a ampliação de sua meta de investimento, passando de R$ 1 bilhão, entre 2023 e 2026, para R$ 2 bilhões até 2027, com foco em aquisições de empresas, que serão “turbinadas” com a inteligência artificial do grupo.
“O aumento da relevância da inteligência artificial, impulsionado pelo surgimento da IA generativa em 2022, levou o Grupo Stefanini a intensificar seus investimentos nesta tecnologia”, destaca Marco Stefanini, fundador e CEO Global. Segundo o executivo, atualmente, mais de 100 clientes de diferentes setores estão utilizando soluções de inteligência artificial desenvolvidas pelo grupo.
Hype e tendências em IA para 2025
O evento contou também com a participação de Fabio Caversan (à esquerda), vice-presidente de Inovação e Negócios Digitais da Stefanini para América do Norte e APAC (Ásia-Pacífico), responsável pelo Centro de Excelência de IA global da Stefanini, inaugurado este ano na sede do Grupo nos Estados Unidos. Atualmente, a empresa possui centros de desenvolvimento de IA em todas as regiões onde atua, incluindo dois no Brasil.
O setor de tecnologia frequentemente passa por ciclos de novidade, hype e desilusão. Caversan destaca que muitas empresas têm investido em IA, mas ainda não perceberam retorno. Isso pode ocorrer porque a solução adotada não era a mais adequada ao problema ou porque não contaram com um parceiro capaz de oferecer a estratégia correta.
Após o lançamento de uma tecnologia emergente, as lideranças frequentemente enfrentam frustração ao não ver resultados imediatos, até que as empresas finalmente atinjam o ciclo de produtividade. “A velocidade de adoção da IA entre as pessoas é mais rápida que no ambiente corporativo”, observa. Segundo ele, as empresas precisam mudar seu mindset e, antes de iniciar um projeto de IA, identificar o problema a ser resolvido, avaliar os riscos e considerar as possíveis consequências. Caso a IA se mostre a melhor opção, é hora de avançar para a implementação da tecnologia.
“Trabalho há 24 anos com IA e durante 22 anos eu tentava convencer as pessoas a usar IA. Agora, nos últimos dois anos, em alguns casos eu tenho que convencê-las a não usar IA, nos casos nos quais o uso não faz sentido”, destacou o especialista.
Questionado pelo AIoT Brasil sobre a explosão no uso da IA generativa nos últimos anos e sobre o que deve despontar em IA para 2025, Caversan apontou o uso da chamada IA agêntica como destaque para o ano que vem. “Sim, será o ano da IA agêntica, mas vale falar que a IA agêntica não é nada novo. É que o pessoal associou a IA generativa a só obter respostas, e não disparar automações”, explicou o executivo.
“Mas a gente já vem disparando automações com a IA generativa desde que começou. Segundo ele, os agentes de IA são a opção quando você precisa fazer algo muito específico, caso contrário a inteligência artificial falha e começa a alucinar. Ou quando você não executa certas ações, se você não dispara certas automações, e o valor do negócio é muito baixo. “Porém a IA agêntica não será uma revolução, como foi a IA generativa”, afirma.
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