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Solução com IA promete melhorar o atendimento hospitalar

Ferramenta foi desenvolvida pela startup gaúcha iHealth para monitorar as condições do paciente e prevenir incidentes

08/11/2023

Solução com IA promete melhorar o atendimento hospitalar
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Por redação AIoT Brasil

Especializada em tecnologia para a área de saúde, a startup gaúcha iHealth anunciou o desenvolvimento de uma ferramenta capaz de ajudar a prevenir e monitorar incidentes em atendimentos hospitalares e, consequentemente, a aumentar a segurança dos pacientes.

De acordo com a empresa, com a utilização de recursos de inteligência artificial, a solução consegue captar eventos adversos relatados em prontuários médicos, por meio da leitura e da compreensão de dados não estruturados, entre os quais informações em formato de texto, sem codificação.

A iHealth citou dados da Organização Mundial de Saúde para afirmar que em hospitais de países de baixa e média renda, a cada ano, 134 milhões de eventos adversos ocorrem devido a cuidados em saúde inseguros, o que resulta em 2,6 milhões de mortes. Esses incidentes podem ser causados por vários fatores, como erros médicos e falhas nos processos de atendimento ao paciente.

Rafael Morais, diretor de tecnologia da startup, disse que, para a área de gestão de risco dos hospitais, é muito difícil conseguir ler manualmente todos os prontuários médicos, mas com a automação gerada pela IA essa tarefa se torna mais fácil: “Com a possibilidade de acessar informações de todos os atendimentos prestados, é possível estabelecer uma cultura de segurança que pressupõe o aprendizado com as falhas e a prevenção de novos incidentes relacionados à assistência à saúde”.

De acordo com a iHealth, a ferramenta que desenvolveu consegue identificar os diferentes tipos de eventos adversos nos prontuários médicos, entre os quais infecções hospitalares, erros de medicação, quedas e lesões nos pacientes durante o período de hospitalização e complicações durante ou depois de cirurgias. Também pode registrar diagnósticos incorretos, reações a medicamentos, erros de comunicação entre os membros da equipe médica, equipamentos médicos defeituosos ou usados de maneira incorreta, casos de negligência ou abuso e transfusões sanguíneas inadequadas.

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