Nova ferramenta integra IAs com personalidades diferentes
Empresa diz que o GPT Maker é capaz de combinar assistentes de vários perfis para aperfeiçoar o atendimento ao cliente
26/06/202527/06/2025
Por redação AIoT Brasil
A F5, provedora de soluções de segurança cibernética, divulgou o estudo State of Application Strategy 2025 , que, entre outros dados importantes, mostra o que impede as empresas de criarem seus próprios modelos de IA. A pesquisa foi construída a partir de entrevistas com 650 líderes de TI e cybersecurity do Brasil e do mundo. O universo analisado inclui gigantes de finanças, manufatura, energia, telecom, governo e as BigTechs.
Os líderes de TI apontaram que é necessário equacionar vários desafios para tirar proveito da inteligência artificial. Mais de 50% dos entrevistados disseram não contar com um time com as habilidades necessárias para desenvolver seu modelo próprio de IA. Já 48% se preocupam com as inconsistências dos dados – há dúvidas se a informação sendo alimentada na plataforma IA é verdadeira. A mesma marca é aplicada a quem afirma lutar com problemas de orçamento para essa empreitada. Quase 40% ainda não estabeleceram uma prática escalável de dados. E, finalmente, 34% não confiam nos resultados gerados pelo modelo IA por causa de desvios (bias) e alucinações.
No estágio atual, tanto empresas que seguem dependendo das plataformas públicas como as que iniciam o uso de modelos de IA lutam com a questão de como proteger as informações críticas da empresa sem, no entanto, perder a produtividade trazida pela IA. “Essa é a realidade de várias organizações. Na F5, por exemplo, eu conto com nosso próprio modelo de IA mas também tenho acesso às plataformas públicas – a combinação segura desses data lakes acelera minhas entregas”, comenta Vinicius Miranda, gerente de soluções de engenharia da F5 Latam.
Entre os entrevistados, 96% vão além e estão planejando ou já desenvolvendo suas próprias plataformas de IA. Trata-se de uma iniciativa que, para gerar frutos, pode levar entre dois e cinco anos. O meio para atingir essa meta tanto pode ser uma fábrica de IA pertencente à empresa como o consumo de modelos corporativos de IA “as a service”.
“No Brasil esse movimento ainda é inicial, com grandes bancos e organizações com foco em inovação como Qinv, Linx, Veloe, Finansystech e Totvs criando seus modelos de IA. É um avanço inevitável, que alterará o quadro de dependência e vulnerabilidade das empresas às plataformas públicas de IA como ChatGPT e OpenAPI”, diz Vinicius Miranda, gerente de soluções de engenharia da F5 Latam.
Orçamentos e times têm de ser constituídos para que o modelo de IA próprio seja implementado – trata-se de um processo complexo, com inúmeras fases de testes. “Ao final, o que as empresas esperam conquistar é um modelo de IA híbrido que facilite a vida de clientes, parceiros e colaboradores de modo a, com segurança, aumentar a produtividade e multiplicar os negócios.”
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