Prefeitura de São Paulo e Bob Burnquist anunciam MetaversoSP
Ambiente virtual busca transformar a maneira como os serviços públicos são acessados, com uso de avatares e inteligência artificial
30/04/202429/06/2022
Por redação AIoT Brasil
Metaverso é um conceito que a cada dia ganha mais amplitude, à medida que os avanços da tecnologia ampliam as possibilidades de criação de ambientes virtuais capazes de simular interações sociais e profissionais. Em consequência, como sempre ocorre quando surge algo que quebra padrões de comportamento, há também a preocupação com o impacto que essa nova forma de relacionamento pode provocar.
Para o psicólogo Cláudio Melo, da Holiste Psiquiatria, existem, sim, riscos a serem considerados, entre os quais a transformação do metaverso em um meio de fuga da realidade, das responsabilidades, das tomadas de decisão e dos incômodos da vida real: “Qualquer comportamento que seja disfuncional ou impeça a pessoa de realizar as atividades do dia a dia, ou que coloque em risco a saúde física ou psíquica, merece atenção especial. Sintomas de ansiedade, depressão, mudanças repentinas no comportamento e alterações no ciclo de sono podem ser sinais de alerta para buscar atendimento especializado”, alerta.
Melo questiona, inclusive, a maneira como o conceito é abordado: “Acho curiosa essa forma de nos referirmos às interações online como uma relação virtual. É como se não existissem, fossem algo imaginário. A pandemia foi um catalisador da interação audiovisual à distância, desde o simples bate-papo e do home office até a telemedicina. O metaverso vem ampliar mais ainda essas possibilidades. Contudo, é claro que esse tipo de interação não substitui a presença real. Devemos vê-las como um complemento, um substituto, na impossibilidade da relação presencial”, afirma.
Para o psicólogo, o problema não está nas novas tecnologias, e sim na maneira como é usada. Ele lembra que, graças às consultas online, muitas pessoas passaram a cuidar da saúde mental pela internet, e esse fenômeno pode ganhar força no metaverso. “A questão é que a pessoa que faz mau uso desse tipo de ferramenta provavelmente já estava adoecida ou predisposta a adoecer. Por exemplo, indivíduos com problemas de autoimagem podem abusar patologicamente desse mundo virtual. Por outro lado, a possibilidade de interagir sem sair de casa pode ser um instrumento para facilitar a sociabilidade de muitos indivíduos que se fecham dentro do quarto por outros problemas e, talvez, um meio para que procurem ajuda”, diz Melo.
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