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03/02/202504/02/2025
Por redação AIoT Brasil
Durante três semanas, o mundo assistiu a cenas de horror durante os incêndios que atingiram a região de Los Angeles, na costa oeste dos Estado Unidos, a partir de 7 de janeiro e nas três semanas seguintes. Cerca de 12 mil imóveis foram destruídos, centenas de milhares de pessoas tiveram de fugir de suas casas e registraram-se pelo menos duas dúzias mortes, e a extensão da tragédia trouxe à tona, mais uma vez, a grande questão: como descobrir as causas dos incêndios florestais, para que sejam adotadas medidas preventivas eficazes?
Em busca de respostas, o Serviço Florestal dos Estados Unidos recorreu a um grupo de cientistas da computação para avaliar a maneira como a inteligência artificial pode ser aplicada nessa tarefa e ajudar a desvendar ocorrências ainda sem solução. O desafio é gigantesco: de acordo com um estudo recente da Boise State University, em mais da metade dos casos a fonte dos incêndios nunca é encontrada pelas autoridades, o que representa uma lacuna de conhecimento que dificulta os esforços de prevenção.
O aquecimento global é apontado como o principal vilão nessa história, mas, de acordo com o estudo da Boise, liderado por cientistas de dados que pesquisaram mais de 150 mil incêndios florestais ocorridos nos Estados Unidos entre 1992 e 2020, 80% deles foram causados por pessoas, acidentalmente ou de forma intencional. Agora, com o uso de ferramentas de IA, os pesquisadores esperam obter dados mais precisos.
Yavar Pourmohamad, pesquisador em ciência de dados na Boise University e líder do estudo, disse que saber as causas prováveis de um incêndio pode ajudar as autoridades a alertar as pessoas em áreas de alto risco. “No futuro, a IA pode se tornar uma ferramenta confiável para ações no mundo real”, acrescentou.
Entre os recursos utilizados pelos cientistas que trabalham com o Serviço Florestal estão modelos de aprendizado de máquina, que já conseguiram 90% de precisão ao selecionar a causa entre raios ou atividade humana como fonte do fogo. Porém, a pesquisa sobre incêndios é incrivelmente difícil: “Esse trabalho é mais complicado do que procurar uma agulha no palheiro. Incêndios com temperaturas especialmente altas, como os de Los Angeles, muitas vezes destroem as evidências. Por isso é tão desafiador mitigar as perdas. Você simplesmente não sabe o que desencadeia o fogo”, afirmou Costas Synolakis, professor da University of Southern California, que estuda desastres naturais.
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