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20/09/202403/07/2022
Por Daniel dos Santos, editor do AIoT Brasil
Fundada em 1903, a Ford tem como um dos seus principais desafios e objetivos mostrar para o mercado que a empresa é uma fabricante moderna, conectada às novas tecnologias. Tanto que anunciou recentemente um investimento global de US$ 50 bilhões até 2025 só na transição para veículos elétricos.
No Brasil, a empresa conta com 1.500 engenheiros voltados para novas tecnologias e criou o D-Ford, laboratório que usa recursos como realidade virtual, com foco em carros elétricos, conectividade e veículos autônomos.
“A indústria automobilística está passando por um grande momento de mudança, com a chegada dos carros elétricos, o investimento nos carros conectados e o desenvolvimento de veículos autônomos”, destaca o presidente da Ford na América do Sul, Daniel Justo. “Nesse cenário, investir em pesquisa e desenvolvimento é vital”, completa.
Na unidade localizada na Bahia estão unidades essenciais dentro dessa estratégia, como o centro de Centro de Desenvolvimento e Tecnologia da Ford Brasil (que deve gerar uma receita de R$ 500 milhões este ano para empresa), além da D-Ford, nova área que funciona como uma startup dentro da companhia, que conta som o suporte de laboratórios de realidade virtual e tem como foco a inovação e a pesquisa. Veja mais detalhes sobre o Centro de Desenvolvimento no vídeo abaixo.
Questionado pelo AIoT Brasil sobre a segurança e a previsão de disponibilidade dos carros autônomos, o presidente da Ford afirmou que a empresa não está em uma “corrida que tenha como alvo ser o primeiro na oferta desse tipo de veículo, mas sim para ser quem oferece a melhor experiência para o consumidor e, sobretudo, segurança”.
“Os testes estão ocorrendo em ambientes ainda controlados. Conforme a maturidade evolui, a gente traz essas tecnologias para os veículos de massa”, explica Daniel Justo. Um exemplo disso, segundo o executivo, é o Bronco, veículo que já traz uma série de recursos de assistência ao motorista que utilizam as tecnologias autônomas, com os sensores espalhados pelo veículo.
“As nossas próximas gerações, inclusive da Ranger, cada vez mais incluirão sensores e câmeras integrados que possibilitam aos algoritmos dar novas experiências aos consumidores, como é o nosso hands-free driving, que já está disponível nos Estados Unidos. Saiba mais sobre essa tecnologia no vídeo abaixo.
Sobre carros elétricos, Daniel afirma que a Ford está em uma fase de atender seus consumidores iniciais de veículos elétricos. “A demanda foi muito superior à nossa capacidade produtiva, estamos numa fase de expandir a nossa capacidade de produção de veículos elétricos.” De acordo com o executivo, já está confirmada a produção de 600 mil unidades em 2023 e de 2 milhões de unidades até o final de 2026. No momento a Ford estuda o portfólio global para decidir quais modelos serão lançados na América do Sul.
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