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Fim do celular? Devices com IA prometem conquistar o mundo

À medida que o universo eletrônico evolui, observamos a entrada de devices que desafiam a definição tradicional dos smartphones

05/03/2024

Fim do celular? Devices com IA prometem conquistar o mundo
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Rabbit R1 (divulgação)

Por Stephanie Peart* 

Quando nossas vidas se tornam cada vez mais conectadas à tecnologia, é importante saber quais tendências estão surgindo em um futuro próximo. Os smartphones, por exemplo, tornaram-se uma extensão essencial do nosso cotidiano. No entanto, frente às constantes inovações na área, especialmente com a introdução de novos dispositivos no mercado entrelaçados ao poder da IA, será que já estamos testemunhando o fim de uma era?

À medida que o universo eletrônico evolui, observamos a entrada de devices que desafiam a definição tradicional dos smartphones. Telas dobráveis, wearables avançados, realidade aumentada (AR) e realidade virtual (VR) estão se tornando muito mais comuns. Esses aparelhos não apenas expandem as possibilidades de interação, como também oferecem novas experiências aos usuários.

Embora seja improvável que os celulares desapareçam completamente, é plausível que suas formas e funções acabem se adaptando a novos hábitos. A diversificação do mercado pode levar a uma coexistência de diferentes dispositivos, cada um atendendo a necessidades específicas ou até mesmo se complementando.

Rabbit R1
Recentemente, a startup Rabbit fez sua estreia no mundo dos eletrônicos com o Rabbit R1 – um assistente pessoal de bolso, baseado em IA generativa, que pode se aliar ao smartphone e a outros acessórios smarts. O aparelho consegue acessar aplicativos e realizar diversas tarefas mais complexas, como solicitar uma corrida de carro, ou fazer uma compra on-line, sem que seja necessário operar o celular. Resumidamente: ele mexe no smartphone pelo usuário.

Ai Pin
A Humane, fundada por dois ex-funcionários da Apple, lançou o Ai Pin, dispositivo com funções semelhantes à de um smartphone, porém, sem telas. Com uso da inteligência artificial, pode ser controlado por voz e gestos. Em um instante, é possível enviar mensagens de texto, tocar música, tirar foto, fazer ligação ou traduzir uma conversa em tempo real para outro idioma.

Apple Vision Pro
Os óculos inteligentes também prometem se destacar em meio a esse universo, projetando informações diretamente na linha de visão do usuário. Trata-se de mais uma mudança que vai transformar a maneira como consumimos conteúdo, realizamos tarefas cotidianas e nos comunicamos. O Apple Vision Pro, por exemplo, segundo sua criadora, é o resultado de décadas de experiência no design de dispositivos móveis e vestíveis de alto desempenho. O novo device ainda não tem data para chegar ao Brasil, mas já é caro até mesmo para os padrões americanos. Nos Estados Unidos, sai por US$ 3.499, mais de R$ 17 mil.

Serviços de assinatura
Um aspecto notável em meio a todo esse avanço tecnológico é o modelo de assinaturas de serviços, que chegou aos smartphones. Essa modalidade promete seguir se adaptando à entrada de novas tecnologias no mercado, democratizando o acesso a dispositivos de última geração e até mesmo ao uso da IA.

Os consumidores podem optar por pagar uma taxa mensal e ainda contar com benefícios como proteção completa contra roubo e danos físicos sem custos extras. Isso é particularmente relevante considerando que os avanços vêm acompanhados de preços elevados. Portanto, investir em um dispositivo por assinatura pode proporcionar aos consumidores facilidade de acesso às inovações tecnológicas sem comprometer os orçamentos.

*Stephanie Peart é Head da empresa Leapfone

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#IA#IA generativa#Rabbit#realidade aumentada (AR)#realidade virtual (VR)#smartphones#wearables

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