B3 lança assistente com IA para pequenos investidores
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02/07/202409/09/2020
Por redação AIoT Brasil
A startup CyberLabs AI, do Rio de Janeiro, acaba de receber um investimento de aproximadamente R$ 28 milhões para desenvolver tecnologias com inteligência artificial que poderão ajudar na retomada da economia pós-pandemia. O plano é apresentar nos próximos meses soluções de acesso seguro e protegido a prédios comerciais e governamentais e a espaços públicos por meio de tablets equipados com câmeras térmicas para medir a temperatura e software de visão computacional.
O aporte, equivalente a 5 milhões de dólares, foi liderado pela Redpoint eventures, que é financiada por investidores do Vale do Silício, e repercutiu nos Estados Unidos. “A IA que desenvolvemos durante nosso teste-piloto ajudou a achatar a curva de contágio na cidade do Rio de Janeiro, combinando tecnologias avançadas como imagem computacional e análise de machine learning de streams de vídeo ao vivo, disponíveis na rede pública de segurança e originalmente criadas para a Olimpíada de 2016”, disse Marcelo Sales, fundador e CEO da CyberLabs.
A startup vai usar o investimento também para impulsionar a oferta do seu aplicativo KeyApp, que valida a identidade dos usuários com a utilização de reconhecimento facial e está disponível no Google Play e na App Store. O app controla o acesso em escritórios, residências e espaços públicos e abre portas e catracas, além de ler QR codes de check-in e check-out.
Anderson Thees, cofundador da Redpoint eventures, disse que existem grandes oportunidades de aplicação de inteligência artificial no mercado brasileiro: “A pandemia de covid-19 é uma das maiores crises em gerações e um grande desafio para o Brasil. A CyberLabs foi incrivelmente ágil em alavancar a tecnologia desenvolvida nos últimos anos para resolver esses desafios, tanto durante a crise quanto na preparação para a retomada segura da economia”, afirmou.
No longo prazo, a CyberLabs diz que, com suas inovações, pretende apoiar o trabalho de digitalizar 200 milhões de brasileiros para a criação de um documento de identidade digital que possa ser guardado no smartphone.
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