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01/11/202416/12/2021
Por Daniel dos Santos, editor do AIoT Brasil
Em geral, os grande marketplaces estão interessados em combater a ação dos vendedores ilegais em suas plataformas. Conversamos com duas das maiores empresas do setor para saber como eles veem a ação das autoridades e que medidas estão tomando para impedir os sellers que não cumprem a lei.
“Iniciativas que coíbam a pirataria, qualquer outro tipo de falsificação e evasão de pagamento de tributos são bem-vindas”, ressalta Felipe Coehn, diretor de inteligência comercial do Magalu. “Acreditamos que a formalidade efetiva, que impeça de fato a ‘subida’ de anúncios irregulares, constantemente aperfeiçoada com o apoio da tecnologia e aliada à expertise de um time dedicado exclusivamente ao monitoramento constante dos produtos vendidos por parceiros em nosso marketplace garante uma efetividade maior no trabalho preventivo”. Porém, Coehn admite a dificuldade dessa tarefa: “Mas há de se considerar os desafios técnicos de operacionalização dessa iniciativa”, completa.
O Magalu possui um Guia de Boas Práticas e orientações às plataformas de comércio eletrônico para implantação de medidas de combate à venda de produtos piratas, contrabandeados ou, de qualquer modo, em violação à propriedade intelectual, que estabelece, por exemplo, que os “sellers” necessariamente devem possuir um CNPJ. “São exigidas uma série de informações cadastrais e documentações, e com base nessas informações é possível fazer uma análise minuciosa de cada empresa”, explica Coehn. Nessa etapa já são barrados, aproximadamente, 10% dos CNPJs que se cadastram, justamente pela inabilitação em alguns dos critérios avaliados.
Durante o ano de 2021, o Magalu recebeu cerca de 30.000 denúncias de naturezas diversas. “Em 14.000 delas houve algum tipo de atuação efetiva, indo de medidas educativas, notificações, chegando à penalidade de pausas pontuais ou definitivas a aproximadamente 1.000 sellers”, contabiliza o executivo do Magalu, que afirma que, caso identificada alguma irregularidade no produto adquirido, a empresa garante a devolução do dinheiro.
Preocupada com essa questão a Amazon, maior varejista online do planeta, e que também aderiu ao conceito de marketplace, lançou em junho de 2020 sua Unidade de Crimes de Falsificação, uma equipe global dedicada a investigar infratores e responsabilizá-los em toda a extensão da lei. “A Amazon entrou com ações judiciais contra falsificadores, incluindo uma ação contra indivíduos que usam mídias sociais para promover e facilitar a venda de produtos falsificados”, explica a empresa em comunicado enviado à redação do AIoT Brasil. “Os clientes estão sempre protegidos por nossa Garantia de A a Z. Se um produto não chegar ou não estiver conforme anunciado, os clientes podem entrar em contato com nosso suporte ao cliente para obter o reembolso total de seu pedido, afirma a empresa.
Para detectar infratores e produtos potencialmente falsificados, a empresa afirma ter feito investimentos significativos em tecnologias como Machine Learning e sistemas automatizados. “Temos equipes dedicadas de engenheiros de software, profissionais de ciências aplicadas, gerentes de programa e investigadores para operar e refinar continuamente nossos programas antifalsificação”, afirma a empresa. Segundo a gigante do e-commerce, seus sistemas fazem a varredura automática e contínua de vários pontos de dados relacionados a vendedores parceiros, produtos, marcas e ofertas para detectar atividades que possam indicar um produto potencialmente falsificado e imediatamente bloqueá-lo ou removê-lo.
“Podemos afirmar que 99,9% de todos os produtos vistos pelos clientes na Amazon não possuem uma reclamação válida de falsificação”. Em 2020 a empresa investiu mais de US$ 700 milhões e tem mais de 10.000 funcionários protegendo sua loja contra fraude e abuso. “Também bloqueamos mais de 6 milhões de contas suspeitas de vendedores infratores antes que publicassem um único anúncio e bloqueamos mais de 10 bilhões de anúncios suspeitos antes de serem publicados em nossas lojas”, afirma a Amazon.
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