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11/11/202429/12/2022
por Redação AIoT Brasil
Dentro do universo industrial, a segurança cibernética, a conectividade e a digitalização irão transformar as empresas em até três anos, acreditam 77% de 51 executivos de áreas de negócios e TI no Brasil responsáveis pelas redes de dados em suas empresas. A estatística faz parte da pesquisa “Empoderamento do cliente no novo cenário de Telecom: os impactos da adoção de 5G e Wi Fi 6 nas empresas brasileiras”, realizada pela Deloitte Brasil. O panorama foi apresentado ao mercado durante o Siemens Innovation Forum 2022, realizado em São Paulo, e reforçou como a Siemens está preparada com soluções que atendem às demandas urgentes e necessárias de digitalização de seus clientes.
Outro resultado aponta que oito entre dez entrevistados acreditam que conectividade sem fio avançada é “muito” ou “extremamente importante” para a capacidade de a empresa obter a máxima vantagem de IA (Inteligência Artificial), Computação de Borda , IoT, Cloud e Big Data analytics. E 86% acreditam que suas empresas podem criar uma significante vantagem competitiva por potencializar a conectividade sem fio avançada.
“Tecnologias avançadas sem fio estão rapidamente ganhando espaço e importância estratégica e a Siemens está preparada para oferecer soluções para digitalização em redes industriais e de infraestrutura como subestações de energia e sistemas de abastecimento de água, diz Sergio Sevileanu, Head de vendas de Cibersegurança da Siemens.
Preocupações sobre cibersegurança e compatibilidade com versões anteriores de sistemas existentes são os maiores desafios para 45% dos participantes da pesquisa da Deloitte Brasil. É interessante saber como soluções de segurança digital trabalham para entender como é feita a proteção dos sistemas digitais de uma empresa. O SiESTA, por exemplo, é uma ferramenta desenvolvida pela Siemens para realizar o serviço de auditoria, permitindo mapear as vulnerabilidades de segurança e de ciclo de vida dos produtos. Uma simulação de ataque cracker (criminoso) explora vulnerabilidades (por exemplo, uma falha num programa de computador). O SiESTA avalia o quão forte uma rede industrial é para resistir a um ataque cibernético sem que o processo que ele controla seja afetado e ainda sugere medidas para aumentar a segurança baseadas em recomendações internacionais.
Outra ferramenta é o Vilocify, uma aplicação usada para inventariar os equipamentos conectados em uma rede de automação e fazer a gestão de vulnerabilidades, reduzindo o tempo de exposição aos chamados ‘ataques de dia zero’, que é a janela entre uma vulnerabilidade ser descoberta e corrigida. Tanto o SiESTA quanto o Vilocify foram desenvolvidos pela companhia para proteger as suas próprias fábricas e escritórios globalmente e agora estão sendo oferecidas ao mercado como serviços. As duas ferramentas são multivendor, ou seja, testam e fazem a gestão de produtos de qualquer fabricante.
Outro ponto levantado durante a apresentação da pesquisa foi a importância da conectividade para as empresas, um dos pilares mais importantes para promover a digitalização. De acordo com os resultados, empresas têm interesse em utilizar serviços de nuvem para implementar suas aplicações para redes sem fio, mas o desenho da solução com auxílio externo não é uma prática comum.
As máquinas se comunicam com computadores (na nuvem ou no chão de fábrica) para que a produção seja mais flexível e eficiente. O 5G tem um apelo especial para a comunicação entre máquinas (M2M): sua baixa latência, alta capacidade de tráfego e densidade de elementos conectados faz dele uma tecnologia muito interessante para o ambiente industrial. No evento, a Siemens apresentou sua solução chamada Scalance, que incorpora o padrão 5G para uso em redes públicas e privativas; esta última é utilizada no ambiente industrial para criar uma camada de conectividade segura e confiável e que não depende de uma rede pública.
A Siemens lançou recentemente o Siemens Xcelerator, uma plataforma de negócios digital aberta — que consiste em um portfólio, ecossistema e marketplace (mercado) com aplicações desenvolvidas pela própria Siemens e por parceiros estratégicos. O portfólio inclui a integração horizontal de todos os processos de produção, desde o desenho e simulação de produtos, dos seus processos produtivos (máquinas e instalações), da automação da produção até o serviço e performance (IoT), retroalimentando com dados em qualquer fase produtiva para implementar melhorias. E a confluência de IoT (Internet das coisas) e a OT (Tecnologia Operacional) faz a integração vertical, desde o chão de fábrica, passando pelos sistemas de controle de produção e supervisórios.
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