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29/10/202421/10/2021
Por redação AIoT Brasil
De acordo com um levantamento da Apura Cyber Intelligence, no primeiro semestre de 2021 o Brasil foi o sétimo país mais atingido por ataques de ransomware, que em geral impedem o acesso a um sistema e envolvem a cobrança de um resgate em criptomoedas para a liberação. Segundo o estudo, os segmentos mais afetados pela ação dos cibercriminosos foram os de saúde, indústria e administração pública, com perdas significativas para as organizações atacadas.
A divulgação desses dados reforça os alertas feitos pelas empresas de proteção digital agora em outubro, o Mês da Consciência sobre Cibersegurança, criado para ampliar em todo o mundo a conscientização a respeito do problema, por meio do compartilhamento de informações e boas práticas. A Infoblox calcula que o dano global desse tipo de crime tenha totalizado US$ 20 bilhões em 2020, com cerca de US$ 370 milhões em perdas em criptomoedas. No Brasil, de acordo com a Infoblox, multinacional que fornece soluções de redes baseada em cloud computing e cibersegurança, na comparação com o primeiro semestre de 2021 os ataques de ransomware cresceram 92%.
“Além dos ataques de ransomware, o Brasil é o primeiro na lista de países mais atacados por meio de ameaças que usam como isca arquivos com vírus”, afirma comunicado da Infoblox. “Houve uma incidência de 63,9% de bloqueios a esse tipo de ameaça no país. Em seguida, com uma distância ampla, vêm Índia e Indonésia (13,5%), África do Sul (4,8%) e Itália (2,6%). Também houve crescimento nas ameaças cibernéticas a pequenas e médias empresas e, no mundo, o aumento registrado foi de 102% nos últimos 12 meses”, informa a empresa.
A Infoblox lembra que, enquanto outros países têm políticas internacionais de cibersegurança e de combate aos crimes cibernéticos, no Brasil uma empresa deve denunciar os ataques de ransomware à polícia, pois são considerados crimes de extorsão. A Agência Nacional de Proteção de Dados (ANPD) só é comunicada em casos de eventual vazamento de informações de clientes.
Para aumentar a segurança das redes e reduzir os riscos de ataques cibernéticos, o gerente nacional da Infoblox Brasil, Sandro Tonholo, relaciona algumas recomendações importantes:
. Fazer backups frequentes de informações do sistema e imagens e verificar se esses arquivos são testados regularmente e não estão ligados à rede da empresa, pois as variantes de ransomware buscam esses dados online para criptografia e exclusão.
. Atualizar e corrigir imediatamente os problemas no sistema, para a manutenção da segurança de redes, aplicativos e soluções firmware.
. Desenvolver e testar um plano de gestão de riscos e um mapa com as possíveis falhas no sistema.
. Avaliar frequentemente as políticas de segurança e executar testes na rede, especialmente em caso de ataques mais sofisticados.
. Setorizar a rede para manter as principais operações separadas e protegidas por filtros e limites de acesso, com controles manuais capazes de garantir a proteção e o correto funcionamento em caso de ameaça.
. Implantar um serviço DNS seguro.
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