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Aplicativo substitui relógio de ponto

Empresa do interior de São Paulo desenvolve tecnologia baseada em IA para reformular a forma de “bater cartão”

19/08/2020

Aplicativo substitui relógio de ponto
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Por redação AIoT Brasil

Há 140 anos, quando foi apresentado pela primeira vez pelo seu inventor, o norte-americano Willard Bundy, o relógio de ponto causou sensação nas fábricas e nos escritórios, pela possibilidade de controlar a frequência dos empregados. Ao longo do tempo, o sistema passou por vários aperfeiçoamentos e o equipamento que picotava um cartão de papel foi substituído por tecnologias como touch screen, rastreamento por GPS e biometria. Agora, uma pequena empresa paulista dá mais um passo nessa evolução e lança um aplicativo para smartphones que funciona até mesmo off-line.

A novidade foi desenvolvida pela Dimastec, de Ribeirão Preto, que tem 35 funcionários e é especialista em sistemas de acesso e segurança. Batizado de DT Faceum, o aplicativo incorpora inteligência artificial, georreferenciamento e reconhecimento facial. De acordo com a empresa, entre as vantagens do app está a possibilidade de comprovação do cumprimento da jornada de trabalho de empregados que estão em regime de home office durante a pandemia de covid-19.

A economia é outro diferencial, de acordo com Dimas Fausto, presidente da Dimastec: “o custo de aquisição de um único relógio de ponto pode superar os R$ 3 mil, além dos custos de instalação e da necessidade de manutenção preventiva anual, o que também não costuma sair por menos de R$ 1,5 mil. Dessa forma, aplicativos que funcionem em smartphones são alternativas econômicas e muito mais assertivas. Devem substituir integralmente o relógio de ponto em cerca de cinco anos”, diz Fausto.

O empresário afirma ainda que o DT Faceum é particularmente útil no agronegócio, setor em que os trabalhadores têm mais dificuldade em registrar o ponto: “por funcionar off-line, a tecnologia resolve um problema comum no campo e dá mais segurança jurídica para a empresa e para os funcionários”, acrescenta Fausto.

No Brasil, os relógios eletrônicos de ponto devem obedecer aos padrões estabelecidos pela Portaria 1.510, publicada pelo Ministério do Trabalho e Emprego em agosto de 2009. Além da Dimastec, várias outras empresas brasileiras produzem relógios inteligentes, entre as quais a Dimep, a Henry, a Oitchau, a Madis e a Control ID.

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