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21/11/202426/10/2020
Por redação AIoT Brasil
Pela primeira vez, um pequeno satélite lançado pela Agência Espacial Europeia (ESA, na sigla em inglês) conta com um sistema de inteligência artificial. Com tecnologia da Intel, o Movidius Myriad 2 é uma unidade de processamento de imagens que aumenta a funcionalidade das câmeras de alta resolução instaladas no satélite, lançado em órbita no dia 2 de setembro com a missão de monitorar o gelo polar e a umidade do solo.
O projeto foi chamado de ɸ-sat-1, ou PhiSat-1, e equipa dois satélites desenvolvidos no Laboratório Nanosat da Universidade Politécnica da Catalunha, que estão orbitando a mais de 27.500 km/h, a uma distância aproximada de 530 km da Terra. Outra de suas missões será testar os sistemas de comunicação intersatélites, para a criação de uma futura rede de satélites federados.
O Myriad 2 permitirá um aproveitamento bem mais eficiente dos dados coletados e, consequentemente, uma significativa economia de tempo dos cientistas, na medida em que filtrará imagens que não podem ser utilizadas. “A capacidade que os sensores têm de produzir dados é multiplicada por 100 a cada geração. Já a nossa capacidade de download aumenta apenas de três a cinco vezes por geração de sensores”, explica Gianluca Furano, líder de sistemas de dados e computação embarcada da ESA.
Um dos problemas que limitam o aproveitamento das imagens capturadas pelos satélites são as nuvens, que cobrem cerca de dois terços da superfície terrestre. Normalmente, as fotos são feitas em grande número, salvas e enviadas para os laboratórios, onde são novamente salvas e revisadas por um cientista ou por um algoritmo. Por causa de fatores como a cobertura de nuvens, grande parte das imagens acaba por ser descartada, depois de todo esse trabalho. “A inteligência artificial é o que nos salvará, como a cavalaria nos filmes de faroeste”, disse Furano, para justificar o uso da tecnologia da Intel, capaz de economizar cerca de 30% da largura de banda dos sistemas de comunicação dos satélites.
“O Myriad foi construído a partir do zero com o objetivo de oferecer uma capacidade de computação excepcional, mas com um consumo de energia muito baixo. No fim, era algo ideal para aplicação no espaço”, explicou Aubrey Dunnem da Ubotica, a startup irlandesa responsável pela construção e pelo teste da tecnologia de IA PhiSat-1.
O aumento das temperaturas nas regiões polares tem grande impacto ambiental e econômico em todo o mundo e é importante registrar e monitorar a espessura da neve e do gelo. Os dois satélites lançados pela ESA também carregam equipamentos para medir a umidade do solo, uma variável crucial para a agricultura, os estudos de desertificação e o controle de riscos de incêndios.
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