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21/11/202424/11/2023
Por Ricardo Marques da Silva
O mercado de tecnologia ficou perplexo com a notícia da demissão de Sam Altman do cargo de diretor executivo da OpenAI, em 17 de novembro, por “quebra de confiança”. A surpresa se acentuou quando, apenas cinco dias depois, foi anunciado que o CEO e fundador da empresa que criou o ChatGPT estava de volta à sua posição de comando.
Em suas redes sociais, no dia 22, Altman disse: “Estou ansioso para regressar à OpenAI e desenvolver a nossa forte parceria com a Microsoft. Adoro a OpenAI, e tudo o que fiz nos últimos dias serviu para manter unidas essa equipa e a sua missão”. O que ele não disse em suas mensagens foi o motivo dessa reviravolta.
A explicação mais objetiva surgiu na quinta-feira, 23, em uma notícia da agência Reuters que indicou a “superinteligência artificial” Q* (pronuncia-se Q-Star) como a causa do problema. De acordo com duas fontes ouvidas pela Reuters, trata-se de “uma poderosa descoberta de IA que poderia ameaçar a humanidade”.
O primeiro alerta teria sido feito ao conselho de administração da OpenAI por um grupo de pesquisadores da própria empresa, antes da demissão de Altman. Em seguida, mais de 700 funcionários ameaçaram pedir demissão e se juntar à Microsoft, em solidariedade ao CEO demitido. Basicamente, o temor se concentrava na possibilidade de comercialização do algoritmo Q* antes que suas consequências fossem inteiramente compreendidas.
De acordo com as informações divulgadas, a matemática representa a fronteira do desenvolvimento da IA generativa, que já é eficiente em respostas a perguntas, escrita e tradução e na previsão estatística de textos. Porém, as respostas a uma mesma pergunta podem variar bastante. O Q*, contudo, teria a capacidade de “fazer matemática”, em que só existe uma resposta certa, e isso implica um raciocínio semelhante à inteligência humana. Diferentemente de uma calculadora, que pode resolver um número limitado de operações, a nova IA poderia generalizar, aprender e compreender.
A Reuters tentou conseguir uma resposta oficial da OpenAI, sem resultado, e explicou que o Q* foi definido como um avanço na busca pelo que é conhecido como inteligência artificial geral (AGI). “A OpenAI define AGI como sistemas autônomos que superam os humanos nas tarefas economicamente mais valiosas. Dados os vastos recursos computacionais, o novo modelo foi capaz de resolver certos problemas matemáticos, disse a fonte, sob condição de anonimato”, publicou a agência de notícias. E acrescentou: “A Reuters não conseguiu verificar de forma independente as capacidades do Q* reivindicadas pelos pesquisadores”.
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