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08/10/202424/08/2022
Por Redação AIoT Brasil
A F5, empresa de soluções voltada para a segurança e a entrega de aplicações corporativas, divulgou o estudo A terceira onda da Internet. O novo estudo investiga a interdependência entre a Internet 3.0 e a infraestrutura de Edge Computing (computação de borda). “Não existirá Internet 3.0 sem o Edge Computing”, destaca Maurício Ribeiro, líder de vendas da F5 Brasil para o segmento de services providers.
O estudo informa que 76% das 1.500 organizações entrevistadas para a pesquisa State of Applications Strategy 2022 ou já possuíam ou planejavam realizar implementações de Edge Computing. “A chegada da rede 5G acelera ainda mais essa tendência no Brasil”, afirma Ribeiro. “Tanto a Internet 3.0 como a rede 5G baseiam-se no Edge Computing para entregar valor.”
As redes sem fio são a base desses novos conceitos e estão em constante expansão. Até 2030, 90% da população mundial (cerca de 8,5 bilhões de pessoas) estará usando esses serviços de internet. “A Internet 3.0 será o padrão, realizando o processamento local de aplicações que efetivamente suportarão a vida das pessoas”, afirma Ribeiro. “Aplicações e dados serão processados em centenas de data centers de core, em milhares de centros localizados na borda de rede e em milhões de endpoints como smartphones, PCs e dispositivos de IoT.”
O poder da economia digital é tamanha que, até 2023, 70% da população mundial estará usando dispositivos móveis para criar e acessar dados. Somente nos Estados Unidos, 51% de todos os dados transacionados e processados no segundo semestre de 2021 virão de smartphones.
Segundo o executivo, o mercado brasileiro precisa saber quais são as tendências para o futuro. “Embora muita gente identifique a Internet 3.0 com o Metaverso e games de alta performance, isso é apenas a ponta do iceberg das aplicações que irão explorar a terceira onda da Internet. As grandes organizações já estão estudando como explorar a excelente UX da Internet 3.0 para gerar negócios.”
O conceito de Internet 3.0 está totalmente pronto para redes 5G, baseado em data centers de ponta com processamento local de dados. Apenas os dados necessários são transferidos por canais de Telecom de longa distância para chegar aos data centers principais (hub data center).
É essa arquitetura que suporta o processamento de uma nova geração de aplicações, as dApps (descentralized applications). “Essa geração de Apps pressupõe que o processamento da aplicação não está mais restrito a uma única entidade – é compartilhado entre várias entidades, incluindo os consumidores finais”, explicou Ribeiro.
As aplicações distribuídas, por outro lado, dizem respeito a mover os dados de um único ponto de processamento para vários pontos, muitas vezes espalhados geograficamente. “A computação em nuvem é fortemente baseada no conceito de aplicações distribuídas; a Internet 3.0, que faz uso da nuvem, dá um passo adiante, tornando mandatório o uso de aplicações descentralizadas.”
Proteger e distribuir aplicativos descentralizados processados em várias nuvens requer o uso de inteligência artificial e recursos de aprendizado de máquina. Esse é o papel da plataforma F5 Distributed Cloud. “Operadoras usando essa solução conquistam uma infraestrutura elástica resiliente automatizada. O gestor da rede que suporta a Internet 3.0 consegue estabelecer critérios de distribuição de cargas e segurança a partir de uma única interface e, a partir daí, implementar esses controles em milhares de nuvens muito diferentes entre si e distribuídas geograficamente.”
O fato dessa oferta ser entregue em forma de serviços aumenta ainda mais as garantias exigidas pelas operadoras na era da Internet 3.0. “A meta é suportar a elasticidade de um ambiente em constante expansão – em vez de se fazer um provisionamento gigante para suportar a Internet 3.0 e os novos sites de Edge Computing, consome-se a solução de segurança e performance em um modelo sob demanda. Isso suaviza a jornada de transformação vivida pelas operadoras”, completa o executivo.
#dApps#edge computing#endpoints#IA#Machine Learning
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