Por redação AIoT Brasil

Dispositivos wearable — a tecnologia vestível — como relógios inteligentes, que fornecem aplicativos de assistência à saúde, monitoramento médico em tempo real e coleta de dados, eletrocardiógrafo (ECG) e monitores de pressão arterial e biossensores – serão cada vez mais utilizados no tratamento e monitoramento de pacientes com a implementação completa do 5G.

Isso porque a nova rede móvel garante uma cobertura mais ampla e eficiente, permitindo maior volume de transferência de dados em menos tempo e maior número de conexões ao mesmo tempo, favorecendo a integração de IoT (Internet das Coisas) e IoMT (Internet das Coisas Médicas).

A avaliação é do especialista em tecnologia em nuvem, Wagner Andrade, CEO da dataRain. Segundo o executivo, estas oportunidades de utilização irão multiplicar-se à medida que as economias de escala tornarem estes dispositivos mais acessíveis, portáteis e potentes.

Os dados personalizados que esses dispositivos oferecem permitem que as pessoas assumam o controle e melhorem sua saúde e bem-estar geral, o que é importante, tanto para o acompanhamento médico, quanto para indicar a necessidade de tratamento”, disse Wagner Andrade.

O executivo lembra também que a IoMT, um conjunto de dispositivos e aplicações de saúde ligados e integrados, quando ligados a plataformas cloud, permitem armazenar e analisar os dados registados. Com isso, existe a possibilidade de monitoramento remoto de pacientes com doenças crônicas ou de longa duração.

“Podemos dizer que o 5G trará mobilidade e monitoramento em tempo real, expandindo significativamente os usos da telemedicina, muito além dos limites hoje existentes. Além das teleconsultas e teleconferências de apoio a diagnóstico com especialistas, teremos a possibilidade de acompanhar os indicadores clínicos em tempo real”, finalizou o CEO da dataRain.