Avanço dos robôs industriais preocupa trabalhadores chineses
Problema maior é a falta de qualificação dos operários para operar as máquinas inteligentes de última geração
22/11/202412/07/2022
Por redação AIoT Brasil
A Zebra Technologies divulgou um estudo que indica que quase 30% dos operadores de armazéns da América Latina já implementaram algum tipo de robô em sua operação. A pesquisa “Warehousing Vision Study”, que analisa o atual cenário dos armazéns, os investimentos que estão sendo feitos no setor e futuras tendências para a área, ainda mostra que a adoção de robôs móveis autônomos (AMR) deve subir para 92% nos próximos cinco anos.
Hoje, os funcionários que já trabalham com AMRs dizem que essas tecnologias os ajudaram a melhorar sua produtividade, reduzir o tempo de viagem (83%) e os erros (73%) e permitir que executem novas funções ou oportunidades (65%). De acordo com o estudo, 93% dos tomadores de decisão da região dizem ter implementado soluções móveis para que os funcionários da linha de frente possam registrar todos os movimentos de estoque realizados.
“Durante os últimos anos, vimos a cadeia de suprimentos enfrentando diversos desafios e, agora, diante de uma nova normalidade, vemos como esses percalços estão produzindo mudanças positivas tanto para os armazéns quanto para as pessoas que trabalham ali dentro”, explica o gerente de sales engineer da Zebra Technologies no Brasil, Levi Lima. “À medida que as empresas investem em tecnologias avançadas que permitem maior visibilidade, orientação em tempo real e desempenho guiado por dados, a produtividade e o bem-estar dos trabalhadores estão melhorando”, completa.
Mundialmente, 87% dos operadores de armazéns concordam que, para serem mais competitivos, devem implementar novas tecnologias. Na América Latina, o número chega a 91%. Mais de 50% dos gerentes de armazém, na América Latina, dizem que investirão em tecnologias com o objetivo de melhorar a visibilidade de seus estoques e ativos em seus armazéns e cadeias de suprimentos nos próximos cinco anos. A cada dez entrevistados, nove esperam que o uso de tecnologias como Identificação por Radiofrequência (RFID), visão computacional, scanners industriais fixos e sistemas de visão artificial, sejam mais usados nos próximos cinco anos.
“A pandemia levou esses negócios a se digitalizarem mais rapidamente e evoluírem, atingindo total visibilidade das operações, aumentando a eficiência dos trabalhadores e reduzindo custos”, afirma Lima.
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