Os riscos dos drones para a segurança
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16/04/202524/09/2021
As assistentes virtuais estão ganhando mercado. No ano passado, a Alexa (Amazon) seguiu na liderança com 16,5 milhões de unidades vendidas, sendo o equivalente a mais de 28% de share de mercado. Em países como Inglaterra e Estados Unidos, o equipamento também está difundido. O perfil dos britânicos é dividido igualmente entre homens e mulheres, e a faixa etária mais adepta ao recurso está entre 25 e 34 anos (20,5%). Nos americanos a divisão por gênero também é equilibrada (53% homens e 47% mulheres), mas a maioria dos usuários (20,6%) tem entre 35 e 44 anos.
Os smart speakers trazem diversas comodidades, permitem fazer buscas rápidas, perguntar sobre o clima e saber a programação da televisão, mas é preciso ficar atento às vulnerabilidades que podem apresentar, como a possibilidade de excluir/instalar recursos na assistente virtual da vítima, ou acessar o histórico de voz e seus dados pessoais.
Esse tipo de gadget é capaz de interagir via comando de voz, tocar música e controlar dispositivos residenciais como televisões, alarmes e até fechaduras. As informações pessoais ali contidas são um alvo para os crimes cibernéticos. O pior disso é que muita gente não sabe dessas vulnerabilidades.
Vi uma pesquisa apontando que quase metade dos britânicos (42,4%) e um terço dos americanos (32,5%) que utilizam o recurso não sabem que o aparelho grava e armazena permanentemente os comandos solicitados pelos usuários, e isso abre portas para ameaças. Em 2019, o Google relatou o vazamento de mil gravações de assistentes virtuais, 153 delas foram “conversas que nunca deveriam ter sido gravadas” porque os usuários não se atentaram às configurações do aparelho.
Os hackers desenvolvem um malware especial que é infiltrado nos alto-falantes por meio do smartphone ao qual estão conectados, e assim acessam suas gravações de comandos, comprometendo a segurança das casas, como as atividades realizadas na internet e até câmeras de segurança da residência.
Os alto-falantes inteligentes gravam todos os comandos que lhes são dados, caso esteja assim configurado – o ideal é não armazenar. As gravações geralmente são armazenadas no dispositivo e, em seguida, enviadas aos servidores em nuvem da empresa para processamento. Como muitos usuários não alteram as configurações padrão, os fabricantes têm controle total das gravações e podem usá-las de várias maneiras, como para melhorar a qualidade do serviço ou ainda desenvolver tecnologias de Inteligência Artificial.
Não estou falando para descartar o uso dos smart speakers, mas sugiro alguns cuidados básicos ao manter os aparelhos em casa:
O dito popular que diz que as paredes têm ouvidos se concretizou – a questão é quem colocou os ouvidos nelas.
* Laura Tyrell é chefe de RP da NordVPN, empresa especializada em soluções de privacidade, segurança e rede privada virtual (VPN)
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