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05/11/202427/11/2020
*Por Ed Solis
Nossa realidade evoluiu e, com ela, a forma como interagimos e trabalhamos. Isso se deve em grande parte ao impacto das novas soluções tecnológicas. Hoje temos um boom no uso de dispositivos de IoT (internet das coisas, da sigla em inglês), que possuem sensores, automatizam processos e prometem inovar nossos ambientes sociais e de trabalho. Para se adaptar e aproveitar ao máximo essa tecnologia, é necessário ter uma infraestrutura pronta para atender às suas necessidades, permitindo um controle preciso e alimentação remota, como redes PoE (Power over Ethernet).
Vemos cada vez mais dispositivos de IoT em todos os lugares, desde assistentes de voz, câmeras de segurança, sistemas de iluminação, pontos de acesso wireless (APs), entre muitos outros. E, no futuro, a maioria dos dispositivos com os quais interagimos possuirá tecnologia IoT. De acordo com as previsões da consultoria IDC, até 2025, 75% dos dispositivos no mundo estarão conectados à internet das coisas, o que representa mais de 55 bilhões de dispositivos.
Para estarmos preparados diante desse cenário, é preciso garantir as duas necessidades básicas dos dispositivos IoT: uma alimentação elétrica de pelo menos 30W (na maioria dos casos) e uma conexão à Internet que garanta estabilidade e cobertura para o tráfego de dados. Para satisfazer essas necessidades, a infraestrutura onde o dispositivo IoT estará localizado deve permitir sua conexão à rede de forma simples, além de fornecer uma fonte elétrica próxima. E muitos de nós sabemos que este ambiente não foi considerado no planejamento da maioria das redes atuais.
É nesse ponto que as redes PoE demonstram sua superioridade sobre outros modelos. O Power over Ethernet consiste basicamente na transmissão de dados e energia por meio de um único cabo. Esta solução elimina a necessidade de uma rede elétrica paralela e de uma arquitetura de cabeamento complexa, concentrando tudo no mesmo cabo.
A simplicidade na hora da instalação dessa tecnologia facilita o controle e a manutenção, além de que, no final das contas, um cabo tem um custo menor do que dois, o que o torna uma opção atrativa para edifícios inteligentes e empresas que precisam de uma rede com ótimo suporte para seus dispositivos IoT. É por isso que a consultoria Grand View Research estima que até 2025 o mercado global de PoE triplicará, atingindo US$ 3,77 bilhões.
Por outro lado, a sofisticação das tecnologias de IoT tem levado a exigir cada vez mais energia e uma conexão mais poderosa para garantir comunicação eficaz com outros dispositivos. Diante disso, uma das maiores vantagens do PoE é a escalabilidade e o desenvolvimento que tem em paridade com os dispositivos de internet das coisas. Atualmente existem instalações PoE capazes de fornecer até 90W de potência com base no padrão IEEE 802.3bt, o que garante uma rede com maior desempenho e eficiência em instalações comerciais e industriais.
A explosão da IoT encontra seu aliado ideal no PoE, simplificando a instalação e a manutenção dos dispositivos, além da economia de recursos. Por isso, o conjunto também busca facilitar a transição para cidades inteligentes, que utilizam a tecnologia de extensores de PoE para fornecer energia e conectividade a locais cada vez mais remotos, sem comprometer a estabilidade dos dispositivos ou da rede.
No entanto, essa tecnologia também apresenta alguns desafios, como por exemplo, gerenciamento de dispositivos e rede. Para isso, existem soluções adequadas de gerenciamento de data center que fazem com que o departamento de TI das organizações obtenha mais valor de suas redes. Essas ferramentas oferecem monitoramento da variável PoE nos switches e dispositivos terminais, permitindo até mesmo rastrear sua localização, proporcionando visibilidade de onde seus serviços podem ser implantados e fornecendo gerenciamento exclusivo com base em normas.
Por este motivo, é imprescindível o desenvolvimento contínuo de redes e cabeamento estruturado que se adaptem às necessidades atuais e que tenham como referência novas tendências e possíveis eventualidades para se adaptarem a elas. Assim, com soluções como o Sistema de Cabo de Fibra Óptica Energizado, que pode ajudar a estender a cobertura de sua rede e resolver problemas de acesso à energia, junto com switches e cabeamento CAT 6A, é necessário a busca constantemente pela melhoria na experiência de todos os usuários.
À medida que avançamos no desenvolvimento da internet das coisas, avançamos também no desenvolvimento de ferramentas que possam agilizar sua adoção, implantação e administração, tornando sua gestão mais amigável para os usuários. Tudo isso tendo como objetivo um futuro no qual todos os tipos de organizações possam utilizar a IoT, que promete revolucionar a forma como vemos as redes e nossa interação com elas.
*Ed Solis é vice-presidente da CommScope para a área de Enterprise para as regiões da América Latina e Caribe
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