Mais de 340 startups brasileiras estarão no Web Summit Lisboa
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07/11/202511/02/2025

Por redação AIoT Brasil
Na semana em que se realiza o evento Artificial Intelligence Action Summit, que nos dias 10 e 11 levou a Paris chefes de estado, líderes de organizações internacionais e CEOs de pequenas e grandes empresas de tecnologia, as atenções se voltam também para as startups europeias, depois do valor recorde em investimentos que receberam em 2024. A expectativa é de que surjam novos acordos, especialmente nas áreas de IA generativa, segurança cibernética e impacto ambiental da tecnologia.
De acordo com os últimos estudos, em 2024 as startups de IA da Europa receberam aproximadamente US$ 8 bilhões em financiamento, um total que deverá crescer rapidamente, com o Reino Unido liderando o grupo, seguindo-se a França, a Alemanha e os países nórdicos. O desempenho dessas empresas está explícito no Relatório Francês de IA, divulgado às vésperas da cúpula de Paris.
Produzido em parceria pelas empresas de capital de risco Galion e Revaia e pela consultoria Chausson Partners, o levantamento mapeou mais de 400 startups de IA de setores-chave e identificou as principais tendências de investimento em IA na Europa, com insights dos investidores. O texto afirma que “as apostas em torno da próxima onda de inovação estão aumentando”, e isso alimentou um intenso debate a respeito da competitividade da Europa em IA no momento em que os Estados Unidos e a China “estão reunindo recursos massivos em uma tentativa de dominar o futuro”.
De fato, as atenções do mercado têm se concentrado na disputa entre EUA e China, intensificada por episódios como o lançamento em janeiro do chatbot DeepSeek e as retaliações anunciadas pelo presidente Donald Trump. Esse debate ignora os avanços das startups de IA europeias e deixa de lado fatos como a existência de mais de 750 novas empresas apenas na França, como destacou Clara Chappaz, ministra delegada para IA e tecnologias digitais daquele país. “Essas startups criaram 35 mil empregos, operam em todas as áreas que estão transformando a sociedade atual e 2 mil cientistas estão concentrados em pesquisas de IA”, afirmou Chappaz.
Em uma matéria publicada na semana passada, o portal TechCrunch observou: “Algumas startups europeias estão otimizando os fluxos de trabalho e pipelines de dados, como a Linkup e a Kestra, melhorando o desempenho de inferência, como a ZML , ou desenvolvendo agentes que podem peneirar grandes conjuntos de dados e melhorar a produtividade, como a Dust”.
De acordo com o TechCrunch, enquanto uma grande parte do setor de IA está focado em ganhos de produtividade nas áreas administrativas, ao mesmo tempo a tecnologia está sendo usada ativamente para construir a próxima geração de startups climáticas, com ênfase também nos setores de saúde, agricultura, energia e gestão de carbono. “Ainda estamos no começo da revolução da IA, e parece que o boom está mais distribuído do que o esperado”, concluiu a matéria.
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