Escalabilidade é o grande desafio para o Google Cloud
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03/10/202416/09/2021
Por redação AIoT Brasil
De uma hora para a outra, a pandemia criou regras próprias de trabalho e convivência e, com as restrições ao consumo e a retração econômica, muitos negócios ruíram. No sentido contrário, na área de tecnologia, algumas startups brasileiras souberam avaliar as peculiaridades do mercado e as novas demandas e, por terem o produto certo para o momento ou por conseguirem criá-lo a tempo – além de uma dose de sorte, ocasionalmente –, estão agora maiores e mais sólidas do que estavam no início de 2020.
É o caso da Winker, empresa de tecnologia do setor imobiliário, que cresceu na esteira do aumento de 65% nos cadastros de moradores e no engajamento nas plataformas de gestão de condomínios, entre junho de 2020 e junho de 2021. A adoção de assembleias virtuais registrou expansão ainda maior e dobrou nos cinco primeiros meses deste ano, na comparação com 2020 inteiro. “O reconhecimento facial também foi uma ferramenta muito solicitada no último ano”, disse Thiago Paulo, diretor de operações da Winker.
Na área de desenvolvimento profissional, houve uma corrida em busca de cursos virtuais, o que impulsionou a utilização de plataformas como a Learning Management System (LMS) de ensino à distância. Essa procura beneficiou as empresas com experiência no segmento, como o DOT Digital Group, que tem matriz em Florianópolis. “Transpor um curso presencial para online não é simplesmente adaptar. É preciso pensar no conteúdo educacional de maneira digital”, disse o CEO do grupo, Luiz Alberto Ferla.
Outro segmento que avançou na pandemia foi o de assinatura digital de documentos, devido à prática intensiva do home office. A BRy Tecnologia, que desenvolve soluções para identificação, formalização e registro digital, contabilizou um aumento de 172% nas assinaturas geradas em sua plataforma na nuvem entre janeiro e junho do ano passado. O número de certificados digitais emitidos em 2020 também foi 69,7% maior do que no ano anterior.
Algumas dessas curvas de crescimento devem se manter mesmo depois do fim da crise sanitária, principalmente as que se referem aos processos de digitalização e automação das tarefas corporativas e aos sistemas de comunicação que apoiam o trabalho remoto. Haverá ajustes inevitáveis, para acompanhar as novas tendências e as mudanças de comportamento, mas a base continuará sendo a tecnologia, por meio de soluções de inteligência artificial e das facilidades que proporcionam às pessoas e às empresas.
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