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Brasil teve 13,7 mi de ameaças virtuais

Segundo a empresa Avira, resultado coloca o país no décimo lugar dos mais visados pelos hackers no primeiro semestre; ferramentas de proteção adotam inteligência artificial para combater ataques

30/09/2020

Brasil teve 13,7 mi de ameaças virtuais
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Por redação AIoT Brasil

Apenas nos seis primeiros meses deste ano o antivírus Avira detectou e bloqueou mais de 639 milhões de eventos maliciosos no mundo, e o Brasil foi o décimo país mais visado pelos hackers, com 13,7 milhões de ameaças cibernéticas no período. A indesejada liderança desse ranking coube à Alemanha, com mais de 90 milhões de ameaças, seguindo-se os Estados Unidos (com 62,2 milhões), a França (54,7 milhões), a Indonésia (30,9 milhões) e o Egito (21,7 milhões) – ou seja, os invasores não escolhem continentes nem PIB e atuam em todo o planeta, com ou sem pandemia.

A qualquer momento os computadores e celulares de todas as pessoas e empresas podem ser alvos desses ataques, desferidos de diversas formas: por malware, spyware, adware, ramsomware, phishing, trojan, worm, rooktkit, keylog, roubo de identidade, etc., o que prova a inesgotável criatividade dos invasores.

Para combater esses ataques, os softwares de proteção, como antivírus e firewalls,  precisam se antecipar aos invasores e atualizar rapidamente seus modelos de proteção. Com isso, recursos de inteligência artificial se tornaram um poderoso aliado. A Avast, por exemplo, que bloqueia 2 bilhões de ataques por mês, recorre à tecnologia de machine learning para recolher e extrair dados automaticamente de toda a sua base de usuários e treinar os módulos de segurança.

“Nossos sistemas trabalham em vários dispositivos (na nuvem, em computadores e em smartphones), utilizam técnicas de análise estática e dinâmica e são implementados em muitas das camadas do nosso motor de defesa. Também utilizamos técnicas avançadas, como redes neurais convolucionais profundas, para melhorar os nossos modelos de deteção de malware”, explica a Avast.

O sistema de IA da Avast, baseado em nuvem, tem 11 mil servidores que verificam mais de 200 bilhões de URLs na internet e 300 milhões de novos arquivos a cada mês, segundo a companhia. Parte desse trabalho cabe ao CyberCapture, um recurso que funciona na nuvem, em um ambiente protegido, para detectar e analisar arquivos suspeitos e impedir que o usuário os execute. Como os hackers também dominam as tecnologias mais avançadas de inteligência artificial, acontece um verdadeiro cabo de guerra, cada lado tentando superar o outro, a cada momento.

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