Ericsson integra dispositivos de IoT a robôs inteligentes
Nova solução se destina à automação industrial e opera com infraestrutura de computação em borda e nuvem
04/11/202423/08/2022
Por redação AIoT Brasil
A inteligência artificial está em ascensão nos mercados de saúde e seguros. Com o objetivo de agilizar processos repetitivos e burocráticos, as empresas estão automatizando a execução de tarefas com análise de solicitações de reembolso e envio de recibos. O RPA (Robotic Process Automation na sigla em inglês, Automação de Processos Robóticos em português) reduz o trabalho manual e libera os funcionários de tarefas mais complexas.
Os trabalhadores robóticos podem realizar uma variedade de tarefas 24 horas por dia, 7 dias por semana. Isso reduz os custos operacionais da empresa e garante o retorno do investimento. De acordo com a Pesquisa Anual sobre o Mercado Brasileiro de TI e Uso nas Empresas, da Fundação Getulio Vargas (FGV), os investimentos em TI têm um impacto positivo na rentabilidade das empresas.
Segundo o business analyst da Prime Control e sua spin-off Prime Robot, Paulo Henrique Neumann, a adoção desse tipo de tecnologia é capaz de aumentar a produtividade das empresas. Para o RPA da Prime, os robôs são projetados para funcionar como humanos em softwares existentes, como o Top Saúde, que é usado por seguradoras de saúde para gerenciar informações.
A tecnologia é ensinada para agilizar o processo, com base nas normas estabelecidas pelos reguladores desses setores e pelas próprias auditorias internas das empresas. Além disso, o cliente tem a autonomia de vários parâmetros do robô, que o ajudam a se ajustar às suas necessidades diárias.
Neumann ressalta que, uma vez definido um processo, certas ferramentas podem ser utilizadas para entender e automatizar esse processo. Por exemplo, tanto para as redes como para os seguros de saúde, é necessária uma análise caso a caso quando existem diferenças de valor no âmbito da consulta, intervenção ou taxas de medicação.
Os sistemas das operadoras já trazem algumas regras de negócio nativas, como um filtro, que pode conter cerca de 20% dessas glosas. Porém, os 80% restantes ainda dependem de análise humana. Após a implementação do RPA, apenas 15% dessas receitas estão sujeitas à revisão humana.
“O cliente entra em um aplicativo, faz a solicitação e anexa o comprovante. Essa solicitação vai para a área de reembolso, onde uma equipe de 12 pessoas analisava um por um, para conferir se está tudo certo e liberar o pagamento. Hoje, 80% dessa área é automatizada e a maioria da equipe foi liberada para o trabalho em uma área mais crítica”, explica Neumann.
O custo do processo é definido por meio de uma análise de viabilidade de automação que leva em consideração a quantidade de trabalho por mês, a quantidade de recursos envolvidos, o tempo economizado, as pessoas envolvidas e a complexidade da tarefa. Além do retorno do investimento, os especialistas citam três benefícios: automação de tarefas administrativas, ganho de pessoas para projetos e agilidade no atendimento ao cliente.
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