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06/08/202507/08/2025
Por redação AIoT Portugal
A joint venture europeia criada pelos mecanismos de busca Qwant, da França, e Ecosia, da Alemanha, anunciou o lançamento de um modelo que vai permitir pesquisas por meio do índice Staan, que desenvolveram em conjunto. Chamada de European Search Perspective (EUSP), a joint pretende atender cerca de 50% das buscas francesas e 33% das buscas alemãs até o final deste ano e oferecer uma alternativa mais barata e sustentável do que concorrentes como Google e Bing.
A base para o projeto é a própria história das duas organizações: enquanto a Qwant se autodefine como “o motor de pesquisa que não sabe nada sobre você”, o que chama atenção para o foco na privacidade do usuário, a Ecosia, que não tem fins lucrativos, afirma que é “o mecanismo de busca mais ecológico do planeta”. Essas posturas orientaram a criação do Staan, projetado para IA generativa.
De acordo com o portal de tecnologia TechCrunch, a EUSP também está negociando com algumas grandes empresas a adoção do índice Staan para permitir buscas em aplicativos, mirando especialmente os chatbots. “Se você usa o ChatGPT ou qualquer outro chatbot de IA, todos eles fazem a consolidação do conhecimento com a busca na web. Nosso índice pode impulsionar pesquisas aprofundadas e recursos de resumo de IA. Além disso, as soluções do Google e do Bing são caras, e nosso índice pode oferecer recursos de busca avançados por um décimo do custo”, disse Christian Kroll, CEO da Ecosia, ao TechCrunch.
Em comunicado divulgado na semana passada, a EUSP lembrou que a criação do mecanismo de busca faz parte do esforço europeu de reduzir a dependência da tecnologia dos Estados Unidos e da China. “O momento não poderia ser mais urgente. O resultado das eleições norte-americanas de 2024 lembrou aos formuladores de políticas e inovadores europeus o quão exposta a Europa permanece no que diz respeito à infraestrutura digital essencial. Grande parte das camadas de pesquisa, nuvem e IA da Europa são construídas sobre pilhas de big techs norte-americanas, colocando setores inteiros – do jornalismo à tecnologia climática – à mercê de agendas políticas ou comerciais dos Estados Unidos”, afirmou a joint venture.
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