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06/11/202419/10/2022
Por redação AIoT Brasil
O Centro de Inteligência Artificial (C4AI) da Universidade de São Paulo lança oficialmente hoje, 19 de outubro, uma iniciativa destinada a oferecer bolsas de iniciação científica para grupos sub-representados na sociedade. O objetivo é estimular a inclusão e a diversidade no ambiente acadêmico, especialmente nas áreas de tecnologia e IA, e abrir caminho para o acesso igualitário de pessoas que ainda são vítimas de preconceito de gênero, cor, idade, orientação sexual ou condição econômica.
De acordo com o C4AI, as minorias não chegam a 10% do quadro de profissionais nas empresas. “No cenário da inteligência artificial, a situação é semelhante. Pessoas pretas, LGBTQIA+, com deficiência e mulheres permanecem sendo exceção neste ambiente”, afirmaram os representantes do centro criado em 2020 por meio de um edital lançado pela IBM e pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp), que são seus principais financiadores. Entre os seus parceiros estão também o ITA, a PUC-SP e a FEI, enquanto a USP é a instituição anfitriã.
Batizado de Programa de Inclusão e Diversidade, o projeto foi desenvolvido pelo Comitê de Inclusão e Diversidade do C4AI e se encontra em uma fase piloto. Em entrevista ao Jornal da USP, Valdinei Freire, professor da Escola de Artes, Ciências e Humanidades da USP, um dos idealizadores da iniciativa e integrante do C4AI, explicou: “Nossa proposta é que haja mais mulheres, mais pessoas negras, pessoas do grupo LGBTQIA+ e até mesmo pessoas mais velhas ingressando no universo científico. Além disso, todos os candidatos selecionados possuem renda familiar baixa”.
A ideia é que o grupo seja formado por estudantes de diferentes cursos, com interesse em inteligências artificiais, tida pelos organizadores como uma área multidisciplinar que contempla diferentes vertentes. “No C4AI temos grupos trabalhando com aplicações da tecnologia em medicina, agricultura e direito e com o impacto da inteligência artificial no trabalho. A multidisciplinaridade já é algo presente no centro como um todo. A IA é o fio condutor entre as demais áreas do conhecimento”, disse Renata Wassermann, professora do Instituto de Matemática e Estatística da USP, uma das idealizadoras da iniciativa.
O programa está aberto a parcerias com empresas interessadas em investir em inclusão por meio da concessão de bolsas ou com outros tipos de contribuição. “É do interesse das organizações que suas equipes sejam diversas, com pessoas dos mais variados grupos. No entanto, ainda que exista esse desejo, faltam profissionais na área de inteligência artificial, já que muitos foram excluídos dessa oportunidade de formação”, acrescentou Renata.
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