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29/10/202424/07/2023
Por redação AIoT Brasil
A Check Point Software, fornecedora de soluções de cibersegurança, ressalta que a IA pode tanto ser usada para segurança das empresas quanto pelos criminosos. Segundo a empresa, habilidade e experiência não são necessárias. Uma das maiores vantagens que a IA trouxe para os cibercriminosos é sua facilidade de uso, que permite que mais usuários realizem atividades maliciosas, incluindo possíveis cibercriminosos que podem não ter as habilidades para começar.
Nos últimos meses surgiram novos pequenos grupos de cibercriminosos capazes de realizar ciberataques mais sofisticados graças às opções que encontraram nesta nova tecnologia.
• Melhoria dos ataques cibernéticos: por estar disponível em um modelo de acesso gratuito e ilimitado, os atacantes têm aproveitado a velocidade e a precisão dessa ferramenta para criar códigos maliciosos e ataques cibernéticos, como campanhas de phishing.
• Essas ferramentas de IA podem gerar conteúdo virtualmente idêntico ou muito difícil de detectar. Além disso, os modelos de aprendizagem autônoma destas ferramentas permitem-lhes não só responder a perguntas, mas também criar todo o tipo de conteúdo (imagens, vídeos ou mesmo áudios). Infelizmente, isso levou ao uso indevido dos chamados Deepfakes, imitações hiper-realistas usadas para disseminar desinformação, com casos bem conhecidos de líderes de países falsificados como Barack Obama, Joe Biden, Volodymyr Zelensky e até Vladimir Putin.
• Introdução de ciberataques automatizados: esta tecnologia levou a um aumento significativo do uso de bots e sistemas automatizados para realizar ataques online, permitindo que os cibercriminosos tenham mais sucesso. Algo demonstrado pelo aumento dos ataques cibernéticos globalmente, que tiveram um aumento de 38% em relação ao ano passado. Além disso, os cibercriminosos podem usar botnets com IA para lançar ataques DDoS massivos para sobrecarregar os servidores de seus alvos e interromper seus serviços.
• Ferramentas de inteligência artificial clonadas: apesar da resposta rápida dos desenvolvedores, que estão atualizando os bugs na linguagem, os cibercriminosos encontraram maneiras rápidas de contornar as restrições. No início deste ano, a equipe de pesquisa da Check Point Software relatou como os cibercriminosos já estavam distribuindo e vendendo suas próprias APIs ChatGPT modificadas na Dark Web. O recente lançamento do ChatGPT-4 veio com a identificação de uma nova campanha para roubar e vender contas premium, concedendo acesso total e ilimitado às novas funcionalidades da ferramenta.
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