Responsabilidade em IA: como inovar de maneira ética
Se desenvolvida e implementada sem os devidos controles e supervisão humana, a inteligência artificial pode, sim, causar prejuízos
22/07/2024Por André Novo28/05/2024Por Marcelo Ciasca
*Por Marcelo Ciasca
Nos últimos anos, o conceito de Open Finance tem ganhado destaque globalmente, representando uma evolução significativa no setor financeiro. Esse crescimento é especialmente evidente no Brasil, onde o investimento atingiu a marca de R$ 2 bilhões, segundo dados da Federação Brasileira de Bancos (Febraban), tornando o sistema brasileiro o maior do mundo em apenas três anos de operação, mudando radicalmente a forma como consumidores e instituições financeiras interagem, bem como as ofertas de crédito.
O Open Finance promove a integração segura e eficiente de dados financeiros entre várias instituições e serviços, sempre com o consentimento do cliente. Isso proporciona aos consumidores uma visão abrangente de suas finanças, facilitando a comparação de produtos financeiros como empréstimos, cartões de crédito e contas bancárias. Dessa forma, eles podem tomar decisões mais assertivas. Simultaneamente, as instituições obtêm uma melhor avaliação do risco de crédito, o que pode levar a um acesso mais fácil e condições mais vantajosas. Isso estimula a concorrência, favorece a entrada de novos players no mercado e incentiva a inovação e aprimoramento de produtos e serviços para atrair e manter clientes.
O sucesso do sistema não seria possível sem o papel determinante das empresas de tecnologia, visto que são elas que trazem à mesa as ferramentas e a expertise imprescindíveis para desenvolver e implementar as infraestruturas necessárias. Tecnologias como APIs, inteligência artificial, segurança cibernética e blockchain, transformam a experiência financeira e não só garantem que as operações sejam seguras, mas também que cada usuário tenha uma experiência personalizada e completa, impulsionando a indústria financeira rumo a um futuro mais integrado e eficiente.
Para o setor de tecnologia, a expansão do Open Finance traz incontáveis oportunidades, possibilitando a exploração de novos mercados, o desenvolvimento de soluções inovadoras e aprimoramento da disponibilidade de produtos e serviços financeiros. Ao unificar dados provenientes de uma variedade de fontes, as empresas têm a capacidade de otimizar significativamente a experiência do usuário. Isso se dá por meio da oferta de interfaces mais intuitivas, funcionalidades mais sofisticadas e um serviço altamente personalizado.
Neste contexto, a segurança cibernética ganha destaque devido ao grande volume de dados sensíveis compartilhados. Não surpreende que as instituições financeiras realizem investimentos robustos em soluções de segurança avançadas para proteger essas informações de ameaças cibernéticas com a utilização de tecnologias sofisticadas e estratégias complexas. Adicionalmente, o suporte especializado em conformidade regulatória torna-se vital para que as instituições financeiras possam se orientar dentro das normas e regulamentos locais e globais, o que não somente garante a conformidade, mas também reforça a confiança dos consumidores e reguladores no sistema.
O avanço do Open Finance no Brasil é um fenômeno que não pode ser ignorado. Representa uma autêntica revolução no âmbito financeiro, sendo impulsionada por inovações tecnológicas e pela colaboração entre instituições financeiras e companhias de tecnologia. Ao proporcionar aos consumidores uma experiência mais abrangente, personalizada e segura, ele está esculpindo um futuro em que todos possuem acesso a serviços financeiros de excelência. Trata-se de um movimento que tem potencial para transformar o cenário financeiro brasileiro, promovendo uma maior igualdade e acessibilidade para todos.
* Marcelo Ciasca é CEO da Stefanini Brasil
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