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Óculos com IA detectam temperatura de até dez pessoas

Tecnologia do Dyno Glass também combina reconhecimento facial e leitura de placas de veículos em tempo real

26/01/2021

Óculos com IA detectam temperatura de até dez pessoas
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Por redação AIoT Brasil

Óculos inteligentes que combinam medição da temperatura corporal, reconhecimento facial e leitura de placas de veículos, para diferentes aplicações: essas são as características do Dyno Glass, um dispositivo de internet das coisas desenvolvido pela fornecedora de soluções de segurança Dyno Security, que tem escritórios em Curitiba, São Paulo e na China.

A aferição de temperatura é especialmente útil nesse período de pandemia. Por meio de um sensor de infravermelho, os óculos conseguem verificar se alguém está com febre a uma distância de 2 metros, e as informações são projetadas na lente em tempo real, com possibilidade de compartilhamento das imagens. De acordo com a empresa, o Dyno Glass mede a temperatura de até dez pessoas por segundo, o que facilita o trabalho de controle em áreas como aeroportos, indústrias, parques, empresas e escolas e permite que o inspetor de segurança se movimente à vontade, com vantagens na comparação com as câmeras fixas de videomonitoramento.

O Dyno Glass mede a temperatura a uma distância de 2 metros e projeta o resultado em uma tela/Divulgação Dyno Security

Em relação à capacidade de reconhecimento facial, o dispositivo pode processar até 300 mil dados de imagens no modo off-line e, com acesso à internet, conecta-se a um banco de dados para identificar suspeitos ou pessoas com acesso proibido a eventos públicos, praças, estádios e em outros cenários críticos. A terceira função, de reconhecimento de placas de carros, pode ser utilizada em estacionamentos e oferece uma identificação em 0,2 segundo, o que permite o controle remoto da equipe de segurança, sem contato com os ocupantes do veículo.

Com uma bateria que dura até 8 horas, o Dyno Glass é feito com uma liga de magnésio e alumínio usada na aviação. O vidro externo é removível e pode ser trocado por uma lente com grau, de acordo com a necessidade do operador de segurança.

Os primeiros óculos inteligentes foram lançados há mais de dez anos e, ao longo desse período, incorporaram uma série de inovações, como câmeras de foto e vídeo, realidade aumentada e mecanismos de projeção de imagens, classificando-se como wearables, ou dispositivos vestíveis de IoT, quando se conectam à internet. Várias empresas de tecnologia investiram nesse nicho, entre as quais Google, Facebook, Huawei, Epson, Bosch e OrCam.

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