Quando a infância vira refém dos algoritmos
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09/05/202512/05/2025
Por Ingrid Imanishi*
De acordo com um estudo recente da Metrigy Research, 69% das empresas relataram aumento na receita após a adoção de soluções com inteligência artificial (IA). No universo da Experiência do Cliente (CX), esse impacto não é diferente. Já um relatório da IDC prevê que, até 2027, as empresas investirão mais de US$ 30 bilhões em infraestrutura, plataformas, software e serviços relacionados à IA. Esse investimento aumentará a capacidade corporativa de competir no segmento de experiências altamente personalizadas para o cliente.
Essa transformação da forma como as empresas atendem seus clientes já é uma realidade em diversas empresas globalmente e se torna mais profunda quando a IA utilizada é especializada em Customer Experience.
Enquanto modelos genéricos oferecem funcionalidades amplas, a IA voltada exclusivamente para CX é treinada com foco nas interações humanas e nas dinâmicas específicas do atendimento ao cliente. Isso significa que ela não apenas parte de um conhecimento prévio mais refinado, como também aprende continuamente e toma decisões em tempo real para tornar cada contato mais eficiente e empático. Atualmente, podemos dividir a aplicação da IA em CX em três grandes frentes:
Jornada do cliente automatizada e mais inteligente
Interação realizada por meio de autosserviço é uma das formas mais diretas de gerar a satisfação do cliente por um atendimento mais ágil. Com o suporte da IA, recursos como chatbots, assistentes virtuais e sistemas de resposta automática (URAs) tornam-se mais inteligentes e capazes de compreender melhor a intenção do consumidor. O resultado? Respostas mais rápidas, relevantes e com menor necessidade de intervenção humana.
Além disso, a IA permite gerenciar listas, qualificar leads e segmentar perfis com muito mais precisão, o que ajuda as empresas a se comunicarem de forma personalizada com diferentes públicos.
Experiência do agente
A inteligência artificial também é uma aliada estratégica na experiência do atendente (Employee Experience). Ela pode atuar como um copiloto proativo, que analisa históricos de conversas e sugere, em tempo real, as melhores abordagens e respostas para cada situação. Esse tipo de suporte reduz o tempo de atendimento, aumenta a precisão e fortalece a satisfação do cliente.
Mais do que automatizar, trata-se de capacitar o ser humano com dados e insights relevantes no momento certo — o que eleva o papel do agente de atendimento a um consultor de relacionamento.
Geração de insights e visão estratégica do negócio
A terceira frente é analítica. Com IA, as empresas ganham uma visão mais profunda dos dados de interação: é possível identificar padrões de comportamento, gargalos nos processos e oportunidades de melhoria. A IA ainda oferece recomendações automatizadas que ajudam a redesenhar jornadas e estratégias de forma contínua e eficiente.
A inteligência artificial deixou de ser uma promessa futurista e se consolidou como uma aliada indispensável na construção de experiências mais eficientes, personalizadas e humanas. Ao adotar soluções especializadas em CX, as empresas não apenas otimizam seus processos, mas também fortalecem vínculos, aumentam a fidelidade dos clientes e se posicionam de forma mais competitiva em um mercado cada vez mais exigente.
Investir em IA é investir em evolução — não apenas tecnológica, mas também na forma como nos relacionamos, compreendemos e encantamos nossos clientes.
*Ingrid Imanishi é diretora de soluções avançadas da Nice, plataforma de experiência do cliente nativa em nuvem
#AI#Customer Experience (CX)#experiência do cliente#IA#inteligência artificial
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