Super-humanos: a estratégia da NTT Data com IA + robótica + pessoas
Empresa investe na interação de tecnologias com inteligência humana para potencializar talentos e antecipar o futuro dos negócios e da sociedade
19/09/202503/10/2022
Por redação AIoT Brasil
Cem metros rasos em 25,73 segundos: com esse desempenho, um robô bípede desenvolvido por pesquisadores da Oregon State University (OSU), nos Estados Unidos, quebrou o recorde mundial do Guinness para corridas nessa modalidade. Fabricado pela Agility Robotics, também com sede em Oregon, o robô vem sendo projetado desde 2017, com financiamento de US$ 1 milhão da Agência de Projetos de Pesquisa Avançada de Defesa dos Estados Unidos.
Batizado de Cassie, o bot possui pernas articuladas semelhantes a uma prótese humana e o controle de sua marcha foi obtido por meio de inteligência artificial e aprendizado de máquina. Desde que foi criado, a equipe da universidade já fez testes em distâncias bem maiores, como uma corrida de 5 km em 2021, concluída em 53 minutos, e também conseguiu fazer a máquina subir e descer escadas.
O que torna Cassie diferente é o seu design e o fato de não contar com câmeras ou sensores externos, o que significa que funciona por conta própria e conta apenas com o aprendizado de máquina para orientar sua navegação. De acordo com a OSU, o robô tem joelhos que se dobram como os de um avestruz, o que o ajuda a aumentar sua velocidade e manter o equilíbrio. Na prova de 100 m, Cassie partiu de uma posição em pé e completou o percurso sem quedas, para atender os requisitos do Guinness World Record e demonstrar a capacidade de uso no mundo real.
“As abordagens de aprendizado de máquina têm sido usadas há muito tempo para reconhecimento de padrões como imagem, mas gerar comportamentos de controle para robôs é absolutamente novo e diferente”, disse o estudante de pós-graduação Devin Crowley, que liderou o esforço para bater o recorde do Guinness. Crowley faz parte do grupo que desenvolveu Cassie, formado por estudantes e pesquisadores de áreas como engenharia mecânica, robótica e ciência da computação no Laboratório de Robótica Dinâmica e Inteligência Artificial da OSU e liderado pelo professor de IA Alan Fern.
“Começar e parar em pé é mais difícil do que simplesmente correr, assim como a decolagem e o pouso são mais difíceis do que realmente pilotar um avião”, destacou Fern. “Esse resultado na prova de 100 metros foi alcançado graças a uma profunda colaboração entre o design de hardware mecânico e inteligência artificial avançada para o controle do robô”, completou.
Jonathan Hurst, diretor de tecnologia da Agility Robotics e professor de robótica na Oregon State, definiu a conquista como um grande e decisivo momento: “Esse foi o primeiro robô bípede a aprender a correr, mas não será o último. Acredito que o progresso em robótica vai ser acelerado a partir daqui”. No vídeo abaixo você vê como foi a corrida de 100 m de Cassie.
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