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Novas tecnologias aceleram diagnóstico da covid-19

Aparelho pode ser usado para a identificação de problemas pulmonares relacionados ao coronavírus; conheça outras soluções

24/08/2020

Novas tecnologias aceleram diagnóstico da covid-19
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Por redação AIoT Brasil

Um aparelho de raios-X capaz de fazer até 400 exames por dia, com inteligência artificial, detector de alta resolução e cabine blindada com sistema de desinfecção: essas são as características do Apolo D SmartCheck AI, lançado pela VMI Security, de Lagoa Santa, Minas Gerais. De acordo com a empresa, o aparelho é especialmente importante como apoio ao diagnóstico da covid-19, além de reduzir o risco de contaminação cruzada entre pacientes e profissionais de saúde.

Com a funcionalidade adicional de inteligência artificial, o Apolo D consegue indicar em 20 segundos a extensão de uma pneumonia, por meio de um gráfico de calor, segundo a empresa. A cabine e o aparelho de raios-X estão instalados em uma unidade móvel, o que permite o uso do equipamento em locais públicos, como praças e parques.

O Apolo D é mais um exemplo das várias maneiras pelas quais a inteligência artificial vem sendo aplicada no combate à pandemia de covid-19. Por todo o mundo, a IA está na linha de frente desse esforço e, na Universidade de Campinas, é tema do estudo “Ferramentas computacionais para diagnóstico, detecção e prognóstico de covid-19”, para a identificação de casos mais graves.

Na Universidade Federal do Rio de Janeiro, um grupo de pesquisa está desenvolvendo modelos de IA que permitem fazer o diagnóstico e o prognóstico da doença a partir de um sistema de dados extraídos de exames laboratoriais, imagens e prontuários médicos.

Na Universidade Federal de Goiás, uma estratégia acelerada por IA está sendo utilizada em uma pesquisa dedicada à descoberta de moléculas ainda não testadas, que podem ser úteis como medicamentos inovadores contra a doença.

Nos Estados Unidos, o HealthMap, um aplicativo de IA gerido pelo Hospital Infantil de Boston, foi um dos primeiros sistemas de rastreamento a detectar o surto de covid-19 na China. Seu algoritmo coleta dados online sobre a doença e usa tecnologias de machine learning e processamento de linguagem natural para rastrear áreas em que o contágio é mais preocupante.

A organização humanitária Médicos sem Fronteiras também recorreu à IA para ajudar no combate à pandemia e, com a utilização da tecnologia Watson Assistant, da IBM, criou um assistente virtual para fornecer informações úteis aos profissionais que trabalham em casas de repouso.

Todas essas iniciativas foram anunciadas recentemente e são apenas algumas entre centenas de casos em que a inteligência artificial se consolida como uma ferramenta indispensável à medicina moderna.

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