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IoT evita a perda de vacinas contra a covid

Empresa catarinense usa internet das coisas e aumenta o faturamento com sistemas de controle de temperatura de medicamentos na vacinação

04/05/2021

IoT evita a perda de vacinas contra a covid
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Por redação AIoT Brasil

No momento certo, com os produtos certos: essa equação ajuda a explicar os bons resultados obtidos em 2020 pela startup catarinense Sensorweb, que desenvolve soluções de internet das coisas para a área da saúde, ou IoT healthcare, especialmente para a cadeia fria. Com o início da vacinação contra a covid-19, a empresa de Florianópolis viu a demanda crescer, registrou faturamento de R$ 5 milhões no ano passado, um aumento de 30% em relação a 2019, e projeta um crescimento de 50% neste ano.

Boa parte dessa expansão se deve à demanda por sistemas inteligentes de controle de temperatura para o transporte e a armazenagem segura de insumos, medicamentos e vacinas, depois que a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) baixou a Resolução nº 430 que estabeleceu requisitos específicos para essas atividades.

Douglas Pesavento, CEO da Sensorweb, lembra que a temperatura ideal para a manutenção da eficácia das vacinas se tornou um assunto de interesse público: “Noticia-se a perda de vacinas contra a covid-19 por causa do transporte ou armazenamento incorreto. Só que existem soluções capazes de reduzir essas falhas, e o mercado começa a olhar para essa questão com atenção redobrada, o que nos leva a crer numa continuidade da alta na procura desse tipo de serviço, o que se reflete diretamente nos números da empresa para este ano”, afirma.

A Sensorweb tem mais de 220 clientes, entre os quais o Hospital das Clínicas e o Instituto do Câncer de São Paulo, grandes redes de laboratórios clínicos, administradoras de planos de saúde e empresas de logística. De acordo com a empresa, uma pesquisa verificou que, em 2019, 78% dos clientes evitaram perdas de alto custo com as soluções de IoT que oferece, como os sensores inteligentes.

Fundada há 12 anos, a startup já atuava nesse mercado quando o conceito de internet das coisas apenas engatinhava, e esse pioneirismo é recompensado agora, com a crise sanitária e as novas exigências do setor de saúde, no sentido de conectar ambientes, dispositivos e pessoas. Hoje, a empresa registra a instalação de mais de 6 mil sensores de monitoramento em unidades de saúde.

Victor Rocha, CTO e sócio-fundador da Sensorweb, diz que o monitoramento da cadeia fria é feito por meio de um pacote de serviços sob medida, com processos 100% automatizados. “Os sensores inteligentes registram os dados de cada equipamento a frio e as informações são remetidas de imediato para uma fonte segura, em nuvem. Os recursos contemplam índices de temperatura e umidade e são capazes de emitir alerta de falha em tempo real, por e-mail ou smartphone, em caso de desconformidade com os padrões definidos, melhorando o tempo para a tomada de decisão e evitando perdas”, explica.

Vacinação contra a covid-19 impulsionou os negócios em 2020/Reprodução Sensorweb

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