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Internet das coisas controla estoque de oxigênio medicinal

Equipamento ATAS O2 foi desenvolvido por meio de uma parceria entre um centro de inovação e uma startup de Pernambuco selecionados em edital do BNDES

21/01/2021

Internet das coisas controla estoque de oxigênio medicinal
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*Foto: O ATAS O2 utiliza a tecnologia Sigfox para monitorar o consumo de oxigênio em tempo real/Reprodução WND

Por redação AIoT Brasil

Uma parceria entre a startup Salvus e o centro de inovação Cesar, ambos com sede em Recife (PE), tornou possível o desenvolvimento de um dispositivo de internet das coisas capaz de gerenciar o estoque e o consumo de oxigênio medicinal distribuído em cilindros. Chamado de ATAS O2, o equipamento prevê com antecedência a necessidade de reposição dos cilindros em unidades de saúde e nas casas dos pacientes e monitora o consumo em tempo real e com maior precisão, o que proporcionaria um aumento em eficiência de 15%.

A Salvus e o Cesar receberam um aporte de R$ 1 milhão do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para acelerar o desenvolvimento do dispositivo, depois de uma seleção feita por meio do edital Pilotos IoT, de estímulo a soluções em larga escala na área da saúde. O projeto também recebeu recursos da Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial (Embrapii).

No início de janeiro foi anunciado que o primeiro lote de 1.300 unidades do ATAS O2 será entregue a unidades de saúde de Recife e de São Paulo. A tecnologia escolhida para conectar os dispositivos de IoT foi a Sigfox, fornecida pela WND, e as informações coletadas nos cilindros são enviadas automaticamente a um sistema que permite o gerenciamento do processo de abastecimento de oxigênio.

Além do ATAS O2, o BNDES selecionou vários outros projetos no edital Pilotos IoT. Na área da saúde, o Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP, de São Paulo (SP), habilitou um dispositivo de monitoramento dos ativos hospitalares (bombas de infusão, ambulâncias, macas e cadeiras de roda) e outro de triagem de retinopatia diabética por teleoftalmologia. Também em São Paulo, o Laboratório de Sistemas Integráveis Tecnológicos (LSI-TEC) desenvolveu sistemas de monitoramento remoto para controle de sepse em crianças com câncer e de monitoramento aplicado à qualidade do sono.

No Rio de Janeiro, foi selecionado um projeto da PUC que criou soluções para um hospital digital, envolvendo gestão automatizada e inteligente de ativos, pacientes, agentes de saúde, procedimentos e prontuários. A Rede Nacional de Pesquisas (RNP), de Fortaleza (CE), criou um equipamento de monitoramento remoto de crianças e adolescentes com obesidade e, por último, o edital do BNDES enquadrou um projeto de monitoramento remoto de pacientes com hipertensão apresentado pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul, de Porto Alegre.

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