IA impulsiona biotecnologia e sustentabilidade no agronegócio
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11/07/202412/08/2021
Por redação AIoT Brasil
Um sistema que incorpora imagens de satélite, drones e algoritmos de inteligência artificial está sendo utilizado com sucesso em Florianópolis para apoiar a gestão ambiental e urbanística de grandes áreas e monitorar ações críticas como desmatamento ilegal e obras irregulares. O projeto foi desenvolvido pela startup Horus Aeronaves, com o apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação do Estado de Santa Catarina (Fapesc) e da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), por meio do programa Tecnova II SC.
Denominado Monitora, o sistema foi implantado em Florianópolis em fase de testes em agosto de 2019, ainda como projeto-piloto, quando a Horus dava os primeiros passos no mercado. No ano seguinte, a empresa foi contemplada no Tecnova II, programa que já destinou mais de R$ 7,5 milhões a 28 empresas catarinenses. Hoje, a startup está estabelecida no Parque Tecnológico Alfa, que reúne empresas de base tecnológica de Florianópolis.
Fábio Zabot Holthausen, presidente da Fapesc, disse que o projeto reflete o objetivo da fundação de apoiar o desenvolvimento do estado por meio da formação e do incentivo a pessoas e organizações: “O Tecnova II é uma importante parceria com a Finep, para a geração de inovação nas empresas catarinenses. O caso da Horus é um exemplo importante, pois a empresa busca solucionar problemas da sociedade”, explicou, em entrevista ao portal do governo do estado.
A capital catarinense possui 438,5 km² de área, sem contar as baías Norte e Sul, com diversos locais de difícil acesso. “Esse sistema é uma maneira de as entidades e os órgãos públicos olharem para os grandes territórios sem dependerem exclusivamente de denúncias”, disse Fabrício Hertz, CEO da Horus. “Se alguém começar a desmatar uma área de difícil acesso, dificilmente haverá uma denúncia. Mas o nosso sistema, que usa satélite e drones, possivelmente vai detectar isso e dar a capacidade de o poder público entender o que está acontecendo e que medida será tomada”, acrescentou.
Em média, o Monitora detecta cerca de 250 pontos críticos por mês por meio da comparação das imagens de satélite. A partir desses dados, um algoritmo de inteligência artificial identifica possíveis pontos de irregularidades, que são verificados para saber se as alterações foram autorizadas. Se isso não ocorreu, um drone é enviado para fazer uma imagem do local e registrar o que de fato está ocorrendo. “É possível verificar, por exemplo, se um desmatamento está em área de preservação permanente ou dentro de um parque ou em uma reserva”, explicou Hertz.
Em um vídeo que pode ser assistido logo abaixo da imagem, a Horus mostra como o sistema Monitora permitiu que Florianópolis antecipasse em um ano o diagnóstico de irregularidades.
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