Por que a Amazon escolheu o nome Rufus para a sua nova IA
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05/11/202411/08/2020
Por Redação AIoT Brasil
O mercado da moda também abraça a inteligência artificial. No chamado “second hand luxury” (leia-se os brechós de luxo) ela agora ajuda a garantir que as peças de grife disponibilizadas são de qualidade e autênticas. A Inffino, plataforma on-line de venda de artigos de luxo seminovos, passou a adotar a inteligência artificial para aprimorar a experiência tanto de quem deseja desapegar de uma peça quanto de quem procura uma nova aquisição.
“A tecnologia veio para facilitar e no mercado de brechó de luxo não seria diferente. Com a nossa expertise de 10 anos de atuação, apoiamos a economia circular e permitimos o acesso a itens de grifes internacionais a preços mais baixos. Fomos pioneiros em investir e adotar a Inteligência Artificial para nos apoiar no reconhecimento das peças consignadas, pois essa tecnologia permitiu acelerar o processo de autenticação”, afirma Cássio Silbermann, sócio da Inffino.
Como funciona
Segundo a empresa, a inteligência artificial conta com algoritmos visuais que abrangem mais de 45 milhões de imagens processadas. Com lentes microscópicas, a equipe da Inffino tira foto de partes das peças que são comparadas pelos algoritmos para identificar itens verdadeiros e falsos. Com a IA, ainda é possível reconhecer texturas, materiais, qualidade da costura e das imagens. Esse processo complementa o trabalho feito pela empresa, que verifica manualmente os itens e analisa detalhes que não poderiam ser analisados pela inteligência artificial, como peso, aromas específicos de cada bolsa, reconhecimento do barulho do zíper, entre outros.
A empresa ainda utiliza tecnologias como o Power BI. Hoje o processo de controle de peças é muito mais rápido, com atualização on-line que permite analisar o comportamento de vendas e clientes, acompanhando o histórico de compras, itens de desapego, marcas favoritas, entre outros. A tecnologia ainda permite que os fornecedores possam consultar seus dashboards on-line, acompanhando o histórico de vendas, peças disponíveis para a venda, recursos a receber, descrição dos itens e gráficos que os apoiam em seus desapegos.
“O mercado de brechó não é mais amador. Por meio de uma gestão profissional, empresas de todo mundo especializadas em second hand luxury estão crescendo em paralelo com o crescimento do mercado de luxo, que continua registrando aumentos consideráveis, apesar das crises enfrentadas, como a do coronavírus”, comenta Silbermann.
Antes do início da pandemia, as vendas e-commerce de seminovos de luxo apresentavam altas. Segundo um estudo do Boston Consulting Group, o mercado mundial teve um crescimento de 12% ao ano, contra apenas 3% dos produtos novos. Apenas em 2018, os brechós de luxo movimentaram R$ 25 bilhões e a expectativa era de que até 2021 o número saltaria para R$ 36 bilhões, o que levaria o setor a responder por 9% de todo o mercado global de luxo.
“Antes da pandemia, muitas pessoas optavam por fazer suas compras apenas em lojas físicas, mas com o isolamento social, elas se viram obrigadas a procurar opções de e-commerce, as levando a descobrir os brechós de luxo online. Além disso, com a alta do dólar, que gera um encarecimento de peças originais de marcas internacionais, o brechó é a opção mais econômica para quem não quer abrir mão da beleza e da qualidade de uma peça de grife”, avalia Silbermann.
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