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IA e Machine Learning contribuem para o bem-estar digital

A Inteligência Artificial é soberana para organizar, guiar, automatizar aplicações e dados, além de garantir segurança e performance do ambiente

28/08/2020

IA e Machine Learning contribuem para o bem-estar digital
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(*) Por Luciana Pinheiro

Há cerca de 20 anos, Inteligência Artificial era apenas um conceito da ficção científica, um verdadeiro mito. Pensávamos que as máquinas jamais poderiam ter características inteligentes, sendo estas qualidades exclusivamente atribuídas à raça humana. Já hoje, IA é uma realidade em plena utilização por diversas empresas, tornando-se uma rotina com previsão de crescimento exponencial. Muito disso foi impulsionado pela nuvem que emprega grande poder computacional e escalabilidade de forma simples, com poucos cliques e custos viáveis.

IA é fundamental na gestão de dados. Há dois anos, já tínhamos 33 zettabytes, levando a IDC a prever que, em 2025, 175 zettabytes (175 trilhões de gigabytes) de novos dados serão criados em todo o mundo. Ou seja, é impossível pensar nesse volume de dados sem o auxílio do Machine Learning (ML) e IA.

Por meio da IA é possível diferenciar, otimizar e até transformar o negócio ganhando também competitividade. Captar os dados e desenvolver modelos de análises está cada vez mais fácil, sendo um dos principais fatores limitantes é a interpretação humana que é dada à informação gerada. Existem várias aplicações para a IA, desde análises de dados externos, de vendas, de produção, de exames em hospitais e até mesmo o retorno pós-quarentena aos escritórios – e a combinação de todos eles.

A IA e a experiência do usuário

Com a pandemia do covid-19 forçando mais e mais pessoas a trabalharem no modelo remoto, a habilidade das empresas em proverem uma boa experiência aos funcionários – sem renunciar à segurança ou à performance de acesso aos dados e às aplicações – será testada de novas formas.

Com foco na experiência do usuário e no bem-estar digital das pessoas que estão trabalhando de casa, o desempenho do ambiente de trabalho tem um impacto significativo na produtividade. As pessoas não precisam estar online 24×7 para serem produtivas, gerando esgotamento profissional e outros desgastes neste novo coworking familiar. Usando a ferramenta correta, 90% dos trabalhadores se tornam mais criativos e inovadores conforme aponta uma pesquisa da Quartz realizada em sete países no ano passado.

Já existe um ambiente de trabalho digital em que o usuário remoto ou do escritório tem uma experiência unificada e fluída ao longo da sua jornada diária. Por meio da inteligência artificial o ambiente digital aprende quais são as principais funções dentro de uma aplicação usadas no dia a dia e que a fornece como uma notificação buscando evitar a cada tarefa realizada a troca de tela, ou novo login ou mesmo a busca pela função dentro da aplicação. Pois, um estudo da ‘The American Psychology Association’ indica que a troca de tela/aplicações pode consumir até 40% da produtividade de um funcionário. Sendo assim, em um ambiente normal de trabalho, trocamos de tela perto de 400 vezes ao dia e demoramos cerca de 20 minutos para retomar o foco às atividades.

Ainda, segundo o estudo da Quartz, três em cada quatro pessoas disseram que a tecnologia deveria eliminar atrito e automatizar tarefas rotineiras. Com inteligência artificial, o ambiente de trabalho digital “aprende” atitudes perante uma tarefa e automatiza a execução e o workflow a fim de que o usuário tenha tempo para focalizar em tarefas mais estratégicas relacionadas às atividades-fim da sua empresa. Além de melhorar a produtividade, a Inteligência Artificial (Analytics) já é utilizada para avaliar o comportamento do usuário e das aplicações.

Segurança

Imagine uma camada de IA permeando desde o usuário até suas aplicações, passando pelos dados e toda infraestrutura de rede, independente se estão no datacenter corporativo ou na nuvem pública/privada. O uso de IA tanto para performance quanto para segurança, consolida as métricas em um dashboard simples que possibilita a análise da experiência do usuário, bem como, a otimização do ambiente de virtualização remota.

É possível consolidar métricas independentemente se o ambiente está na nuvem pública/privada ou/e on-premises por meio de um relatório único. A IA detecta e analisa comportamentos estranhos, como acesso de diferentes localidades, downloads de altos volumes de dados, tentativas falhas de logins, tudo já com padrões pré-determinados e aprendidos por usos anteriores. Dessa forma, o sistema pode tomar uma ação imediata, como deixar o usuário de quarentena, mandar um alerta ou bloquear o acesso, ou ainda, ajudar no troubleshooting (forma como o problema é resolvido) do suporte técnico. É neste momento que o Analytics entra em cena. Pois, ele é capaz de ajudar os administradores de TI a localizar a raiz de problemas, tanto de performance quanto de segurança, na infraestrutura e impactos que afetam aos usuários.

A IA pode não resolver todos os nossos problemas do mundo mas, certamente, ela é soberana no apoio a organizar, guiar, automatizar aplicações e dados – além de garantir segurança e performance do ambiente.

*Luciana Pinheiro é diretora de vendas da Citrix Brasil

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#Citrix#IA#Machine Learning

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