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IA chegará a 40% das salas de controle de energia até 2027

Estudo do Gartner também indica que 94% das empresas do setor planejam aumentar seus investimentos em IA em 2025

21/01/2025

IA chegará a 40% das salas de controle de energia até 2027
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Por redação AIoT Brasil

Até 2027, 40% das empresas de energia e utilities implementarão operadores orientados por inteligência artificial nas salas de controle, a fim de reduzir os riscos de erro humano, mas, em contrapartida, deverão crescer as vulnerabilidades de segurança em sistemas ciberfísicos. Essa projeção foi feita no estudo global “2025 Gartner CIO and Technology Executive Survey”, da consultoria Gartner.

Para a realização da pesquisa, foram entrevistados mais de 3.100 executivos de tecnologia (CIOs) e mais de 1.100 líderes de áreas fora de TI (CXOs). Em relação aos investimentos gerais em tecnologias emergentes, as perspectivas são positivas. Segundo o Gartner, em 2025, 94% dos CIOs ouvidos disseram que haverá aumento nos recursos destinados a segurança cibernética, IA e IA generativa, análise de dados e integração.

No setor de energia e utilities, destaca-se a transição de um modelo tradicional de ativos de propriedade das concessionárias para um sistema impulsionado pelos avanços tecnológicos e pela evolução das atitudes dos clientes. De acordo com o Gartner, a futura descentralização por meio de recursos de energia distribuída, como painéis solares e armazenamento de energia, tornará possível a adoção de comportamentos circulares dinâmicos, para permitir que os ativos inteligentes dos clientes atendam aos objetivos de custo e produção.

Jo-Ann Clynch, diretora do Gartner, disse que as tecnologias de IA estão posicionadas para transformar profundamente o setor de energia e utilities: “A tomada de decisão humana é fundamental, mas também representa um fator significativo nos acidentes industriais. As operações orientadas por IA oferecem uma solução convincente, executando tarefas com regularidade e precisão e sem vieses, quando orientadas de forma eficaz”, afirmou.

Clynch previu ainda que os CIOs de energia e utilities deverão se concentrar na criação de operações inteligentes para integrar esses ativos em seu ecossistema digital: “Investir em infraestrutura e análise de dados, fazer a transição para serviços baseados em nuvem e preparar-se para a integração de IA nas operações da sala de controle são iniciativas que ajudarão os executivos de tecnologia a terem sucesso nesse novo cenário competitivo”.

Por outro lado, o que mais preocupa é o fato de que a implementação de operadores orientados por IA em salas de controle introduz novas vulnerabilidades, o que exige um investimento significativo em medidas de segurança avançadas e na conformidade com as regulamentações. “As empresas devem estabelecer barreiras de proteção, como controle de acesso e aplicação de escopo, para implantar suas ferramentas de IA. Para isso, os CIOs precisam desenvolver uma estratégia de IA alinhada com as metas do negócio, apoiada por fortes estruturas de governança e segurança, e garantir o treinamento da força de trabalho e as atualizações de infraestrutura”, destacou Jo-Ann Clynch.

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#controle de energia#energia#inteligência artificial#sistemas ciberfísicos#vulnerabilidades de segurança

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