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07/11/202505/08/2024

Por redação AIoT Brasil
A startup californiana Groq, que desenvolve chips para a execução de modelos de IA generativa, anunciou nesta segunda-feira, 5 de agosto, que levantou US$ 640 milhões em uma rodada de financiamento liderada pela Blackrock, com a participação dos investidores Neuberger Berman, Type One Ventures, Cisco, KDDI e Samsung Catalyst Fund. A intenção, de acordo com a imprensa dos Estados Unidos, é disputar com a Nvidia o mercado de chips de IA, em grande expansão.
Fundada em 2016 por Jonathan Ross, seu atual CEO, a Groq está criando o que chama de mecanismo de inferência de LPU (unidade de processamento de linguagem), capaz de executar modelos de IA generativa semelhantes em arquitetura ao ChatGPT da OpenAI, mas dez vezes mais veloz e com o consumo de um décimo da energia. A nova captação de recursos elevou a avaliação da Groq a US$ 2,8 bilhões, quase o triplo do valor de abril de 2021, estimado em US$ 1 bilhão.
Outra novidade foi a informação de que Stuart Pann, ex-chefe de uma área da Intel e ex-CIO da HP, se juntará à startup como diretor de operações, enquanto Yann LeCun, cientista chefe de IA da Meta, atuará como consultor técnico. O anúncio sugere que a Meta pretende fazer uma parceria com a Groq para desenvolver seus próprios chips de IA.
De acordo com a Forbes, quando fundou a Groq, Jonathan Ross tinha o objetivo de projetar chips de IA para o que é conhecido no setor como “inferência”, a parte da IA que imita o raciocínio humano ao aplicar o que aprendeu a novas situações. “É o que permite que seu smartphone identifique um cachorro como um corgi em uma foto que ele nunca viu antes ou um gerador de imagens para imaginar o Papa Francisco em um casaco Balenciaga”, explicou.
A Forbes lembrou que até a OpenAI lançar o ChatGPT, no final de 2022, a demanda por inferência super-rápida era limitada, e a Groq passava por um momento difícil: “Mas agora, a demanda por poder computacional para construir e executar modelos de IA é tão intensa que está contribuindo para uma escassez global, e a hora da Groq aparentemente chegou — seja como um potencial criador de ruído, seja como alvo de aquisição para os gigantes de chips legados”.
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