Pesquisa mostra o investimento e os desafios em IA na área de supply chain
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14/04/202510/04/2025
Por redação AIoT Brasil
Desde março, a geração de imagens no estilo japonês Ghibli por meio da IA do ChatGPT virou uma febre no Brasil e no mundo, mas além do lado lúdico a prática resulta em um aumento significativo no consumo de energia. De acordo com a MIT Technology Review Brasil, a edição local da revista publicada há mais de 120 anos pelo Instituto de Tecnologia de Massachusetts, em apenas uma semana foram criados 40 milhões de imagens, e cada uma delas consome, em média, 1 watt-hora de energia, o que significa um gasto diário de 40 megawatt-hora, o suficiente para abastecer mais de 7 mil residências.
A informação foi divulgada na fase preparatória do Energy Summit, que será realizado no Rio de Janeiro entre 24 e 26 de junho, em parceria com o MIT, para discutir questões relacionadas a energia, sustentabilidade, inovação e empreendedorismo. Hudson Mendonça, CEO do evento, lembrou que cada prompt enviado a uma IA consome energia: “E, quando isso acontece em escala de bilhões, temos uma pressão silenciosa, mas crescente, sobre a infraestrutura energética”.
Mendonça acrescentou: “O desafio é garantir que essa nova era digital seja alimentada por fontes limpas e sustentáveis, e não por uma matriz ultrapassada que comprometa nossas metas climáticas. É preciso entender que o consumo energético da IA generativa não é apenas uma externalidade curiosa e já se tornou uma variável estratégica na transição energética global”.
André Miceli, CEO da MIT Technology Review Brasil, lembrou que a IA generativa fascina as pessoas pela criatividade, mas o impacto energético que provoca está exigindo uma análise mais aprofundada: “Só essa moda das imagens estilo Ghibli consome, em um único dia, a mesma energia que abasteceria milhares de casas. É um lembrete de que a transformação digital precisa caminhar junto com a responsabilidade energética”, disse.
O curioso é que a “moda” das imagens no estilo dos animes japoneses, embora tenha sido impulsionada agora pela IA generativa, revive uma estética que está completando nada menos do que 40 anos. O Studio Ghibli foi fundado em 1985 pelos diretores Hayao Miyazaki e Isao Takahata e pelo produtor Toshio Suzuki e, além de games e vídeos, já produziu vários longas de animação, alguns com muito sucesso, como “A Viagem de Chihiro” e “Meu Amigo Totoro”.
A febre atual começou quando a OpenAI liberou a geração de imagens no estilo Ghibli no ChatGPT, que ganhou 1 milhão de usuários em apenas uma hora no dia 31 de março, o que mereceu uma comemoração pública do CEO Sam Altman. Com o sucesso, surgiram, mais uma vez, as críticas relacionadas a direitos autorais e apropriação do estilo pela IA.
A OpenAI admitiu que o uso de estética de terceiros é uma questão delicada e disse ter colocado uma barreira para que a IA não crie esse tipo de imagem, mas ressalvou que o caso do Studio Ghibli é uma exceção. “Continuamos a evitar gerações no estilo de artistas vivos individuais, mas permitimos estilos de estúdio mais amplos – que as pessoas usaram para gerar e compartilhar algumas criações originais de fãs verdadeiramente encantadoras e inspiradas”, disse a OpenAI ao site G1.
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