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Estudo mostra que a IA já é prioridade nas PMEs portuguesas

De acordo com pesquisa feita pela GfK para a Cegid, 28% das empresas vão investir na tecnologia e 16% a utilizam diariamente

22/08/2025

Estudo mostra que a IA já é prioridade nas PMEs portuguesas
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Por redação AIoT Portugal

Mais de um terço das pequenas e médias empresas portuguesas já considera que as ferramentas de inteligência artificial representam sua principal prioridade de investimento e, destas, 69% pretendem automatizar tarefas repetitivas. Esses dados foram colhidos no estudo “Digitalização das Empresas em Portugal”, produzido pela GfK para a Cegid, especilizada em soluções de gestão baseadas na nuvem, com a participação de representantes de 650 PMEs que atuam no país.

De acordo com a pesquisa, 16% das empresas de pequeno e médio porte já utilizam IA diariamente, e a tecnologia surge como prioridade em 2025, com destaque para soluções baseadas em agentes inteligentes. Na avaliação do processo de transformação digital e respectivo estado de evolução, 49% das PMEs afirmaram que estão “mais ou menos no meio do processo” e 19% disseram estar quase no fim ou já o terem concluído.

Porém, para que a IA avance mais rapidamente nesse segmento, ainda será necessário acelerar a qualificação dos profissionais. A maioria das empresas ouvidas no estudo reconheceu que não conseguirá desenvolver o processo de transformação digital sem ajuda e 70% admitiram que sentem necessidade de apoio especializado de parceiros tecnológicos.

Josep Maria Raventós, diretor da Cegid, foi otimista ao analisar o estudo e o estágio das empresas lusas: “É com muita satisfação que vemos que as PMEs portuguesas começam a perceber o valor da IA para aumentar a produtividade e a eficiência e que as soluções com agentes inteligentes permitem ganhar um conhecimento mais profundo do seu negócio”.

Em relação à transformação digital, o executivo lembrou que a grande mudança de paradigma ainda está se iniciando: “Mas esses dados são muito positivos. Percebemos perfeitamente que o caminho da transição digital é complexo e tem de ser desenhado na medida da maturidade digital e dos processos de cada empresa, para que esta possa responder com agilidade aos desafios de um mercado em constante transformação. Por isso é muito importante contar com um parceiro tecnológico de confiança”, acrescentou Raventós.

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