Por redação AIoT Brasil

A tecnologia tem sido uma aliada importante também na defesa e recuperação do meio ambiente. No caso da  cachaça Pindorama, a empresa investe no uso de drones para o reflorestamento de áreas de plantio da cana onde a cachaça orgânica é produzida, na centenária Fazenda das Palmas,  interior do Rio de Janeiro.

Em parceria com o ITPA (Instituto Terra de Proteção Ambiental), a marca tem desenvolvido a recuperação dos ecossistemas, especialmente a Mata Atlântica. “Por meio da agricultura sintrópica, realizamos o plantio de cana de açúcar e milho não transgênico em consórcio próximo ao alambique, como forma de proteção do solo, além da criação de uma estrutura para produção de energia através do bagaço da cana. O ITPA nos ofereceu toda a consultoria para conservação e mobilização, com isso estamos reflorestando 20 hectares de terra”, explica Rafael Daló, sócio e diretor criativo da marca, que está entre os projetos piloto de operação da startup Morfo no Brasil.

A marca fez sua estreia inicial, em 2017, no mercado português, devido às facilidades iniciais oferecidas pelo país. Logo após seu lançamento, a Pindorama conquistou a medalha de prata no International Spirits Challenge, em Londres, em 2019. Em 2021, após um resultado consistente de vendas na Europa, a marca iniciou sua comercialização no Brasil, chegando a pontos de venda no Rio de Janeiro e São Paulo.

Foram investidos 2,5 milhões de reais na revitalização do alambique, plantio, e implementação da marca. A produção atualmente está em torno de 40 mil litros por ano. “A ideia é chegar em 2028, aos 75 mil litros, o equivalente a 100 mil garrafas. Nesse período, a receita bruta deve atingir R$500 mil mensais”, avalia Rafael Daló, um dos sócios e diretor criativo da marca.