5 soft skills essenciais para desenvolvedores de software na era da IA
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04/07/202422/04/2024
*Jones Madruga
Sabemos como as pessoas comuns já utilizam a inteligência artificial no dia a dia, seja pela diversão, para explorar as ferramentas ou para auxiliar no trabalho. Mas os maiores avanços que a IA trouxe até o momento estão nas grandes organizações, que passaram a investir pesadamente nessa tecnologia.
Isso porque a facilidade e a agilidade que a IA traz pode resultar em uma significativa redução de custos, bem como aumento da produtividade e da receita. Não é à toa que os processos das empresas estão cada vez mais aprimorados, tanto no exterior quanto no Brasil.
Na verdade, segundo um estudo da IBM, 41% das empresas brasileiras já implementaram IA ativamente. Isso pode ser visto na automação de tarefas e processamento de dados, por exemplo.
Vamos dar nomes aos bois:
Esses são só alguns exemplos de diferentes setores para dar uma ideia do que pode ser feito, mas a verdade é que o limite é a imaginação. Algumas aplicações são mais populares e divulgadas, como os chatbots e a geração de textos e imagens, porém isso é apenas o que chega ao grande público. Dentro de cada área e cada departamento de uma empresa, as possibilidades são ilimitadas.
Acredito que a melhor maneira de entender o impacto da inteligência artificial nas organizações é pensar em termos de otimização, aceleração e transformação.
Otimizar é pegar um processo ou tarefa que já acontece e torná-lo mais simples ou rápido. São soluções específicas e fáceis de implementar, que trazem resultados em poucos meses e funcionam com apoio de uma equipe pequena.
Na aceleração, trata-se de produtos e serviços que também já existem, mas podem crescer para escalar o negócio. Aqui entram os chatbots, por exemplo, pois permitem que mais pessoas sejam atendidas simultaneamente. Os resultados desse tipo de implementação chegam em seis meses a um ano, e normalmente mais pessoas são necessárias para manter os processos em ordem.
Por fim, a transformação é a mais disruptiva, que cria algo do zero — o que é transformado, nesse caso, é a área da empresa, que se torna outra depois da novidade. Para criar algo do tipo, provavelmente será preciso várias equipes e mais de um ano de pesquisa e desenvolvimento.
Todas essas abordagens podem aumentar os lucros da empresa ou reduzir custos, ainda que cada uma de uma maneira. E não se engane: até a Google testa todas as possibilidades, inclusive as mais simples. Qualquer empresa ganha em começar a explorar as ferramentas existentes no mercado, mesmo que elas ainda não entreguem resultados perfeitos. A evolução é rápida, então é melhor acompanhar o trem das novidades agora do que tentar entrar amanhã, quando a velocidade talvez esteja rápida demais.
Dito isso, aqui vão algumas dicas de ferramentas que auxiliam em diferentes práticas empresariais:
*Jones Madruga é professor de Machine Learning e Coordenador da Pós-Graduação da Faculdade Sirius
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