AiotAiot


Como grandes empresas já aplicam IA e quais são os resultados

A melhor maneira de entender o impacto da inteligência artificial nas organizações é pensar em termos de otimização, aceleração e transformação

22/04/2024

Como grandes empresas já aplicam IA e quais são os resultados
Tamanho fonte

*Jones Madruga

Sabemos como as pessoas comuns já utilizam a inteligência artificial no dia a dia, seja pela diversão, para explorar as ferramentas ou para auxiliar no trabalho. Mas os maiores avanços que a IA trouxe até o momento estão nas grandes organizações, que passaram a investir pesadamente nessa tecnologia.

Isso porque a facilidade e a agilidade que a IA traz pode resultar em uma significativa redução de custos, bem como aumento da produtividade e da receita.  Não é à toa que os processos das empresas estão cada vez mais aprimorados, tanto no exterior quanto no Brasil.

Na verdade, segundo um estudo da IBM, 41% das empresas brasileiras já implementaram IA ativamente. Isso pode ser visto na automação de tarefas e processamento de dados, por exemplo.

Vamos dar nomes aos bois:

  • Google integrou IA no seu mecanismo de busca;
  • Nubank aplica IA para processar grandes volumes de dados, analisar crédito, prevenir fraudes e sugerir assistências para o usuário;
  • Colégio Porto Seguro utiliza a tecnologia para personalizar o ensino, avaliar o desempenho dos estudantes e oferecer feedbacks, além de também ter incorporado a IA no currículo de Letramento Digital para preparar os alunos a lidarem com ela;
  • MRV usa a IA em drones, sensores, câmeras e algoritmos para monitorar as atividades, identificar anomalias e prevenir riscos nas obras.

Esses são só alguns exemplos de diferentes setores para dar uma ideia do que pode ser feito, mas a verdade é que o limite é a imaginação. Algumas aplicações são mais populares e divulgadas, como os chatbots e a geração de textos e imagens, porém isso é apenas o que chega ao grande público. Dentro de cada área e cada departamento de uma empresa, as possibilidades são ilimitadas.

Acredito que a melhor maneira de entender o impacto da inteligência artificial nas organizações é pensar em termos de otimização, aceleração e transformação.

Otimizar é pegar um processo ou tarefa que já acontece e torná-lo mais simples ou rápido. São soluções específicas e fáceis de implementar, que trazem resultados em poucos meses e funcionam com apoio de uma equipe pequena.

Na aceleração, trata-se de produtos e serviços que também já existem, mas podem crescer para escalar o negócio. Aqui entram os chatbots, por exemplo, pois permitem que mais pessoas sejam atendidas simultaneamente. Os resultados desse tipo de implementação chegam em seis meses a um ano, e normalmente mais pessoas são necessárias para manter os processos em ordem.

Por fim, a transformação é a mais disruptiva, que cria algo do zero — o que é transformado, nesse caso, é a área da empresa, que se torna outra depois da novidade. Para criar algo do tipo, provavelmente será preciso várias equipes e mais de um ano de pesquisa e desenvolvimento.

Todas essas abordagens podem aumentar os lucros da empresa ou reduzir custos, ainda que cada uma de uma maneira. E não se engane: até a Google testa todas as possibilidades, inclusive as mais simples. Qualquer empresa ganha em começar a explorar as ferramentas existentes no mercado, mesmo que elas ainda não entreguem resultados perfeitos. A evolução é rápida, então é melhor acompanhar o trem das novidades agora do que tentar entrar amanhã, quando a velocidade talvez esteja rápida demais.

Dito isso, aqui vão algumas dicas de ferramentas que auxiliam em diferentes práticas empresariais:

  • ChatGPT: mesmo que ainda precise de supervisão, pode servir como um bom auxiliar de escritório para diversas operações simples
  • Claude: ideal para analisar documentos e planilhas
  • Perplexity: sumariza textos e dá respostas mais personalizadas e precisas
  • Copy.AI: gera conteúdos para ativar a base de clientes e leads, com foco em lançamento de produtos e serviços
  • Lindy.ai: possui diversas funcionalidades com a proposta de ser um funcionário disponível todos os dias, a todo momento
  • Adobe Firefly: geração de imagens  profissionais

*Jones Madruga é professor de Machine Learning e Coordenador da Pós-Graduação da Faculdade Sirius

TAGS

#Adobe Firefly#ChatGPT#Claude#Colégio Porto Seguro#Copy.AI#empresas#google#Lindy.ai#MRV#Nubank

COMPARTILHE

Notícias Relacionadas