Por redação AIoT Brasil

No mercado financeiro, até algum tempo atrás conceitos como algoritmos de investimento, machine learning e robôs traders ficavam restritos ao universo das grandes instituições, mas essa situação está mudando rapidamente. Com a democratização do acesso à tecnologia, a inteligência artificial já faz parte do vocabulário das instituições de menor porte e do arsenal utilizado para aumentar o retorno dos investidores. Hoje, muitas vezes, é uma máquina inteligente que indica onde seu dinheiro deve ser aplicado.

A inteligência artificial já responde por uma série de tarefas nessa área, desde a simulação de cenários de comportamento de ações e commodities até o gerenciamento de carteiras e fundos de investimento. No Brasil, corretoras digitais como a Magnetis, a Vítreo, a Warren e a Easynvest, entre outras, já se adaptaram à tendência e oferecem esses serviços a seus clientes.

Evidentemente, as máquinas não decidem sozinhas, e por trás de tudo ainda há a participação humana. De um lado, o investidor é quem define o perfil que deseja para si – os valores, o tipo de investimento, o nível de risco e a meta de rentabilidade, por exemplo. De outro, a própria instituição financeira tem uma equipe de analistas capacitada a avaliar o mercado e oferecer opções ao investidor, de acordo com seu perfil.

Definidos esses parâmetros, os recursos de inteligência entram em cena, com rapidez de análise e volume de informações incomparáveis, para sugerir opções de compra e venda de ações e outros ativos financeiros. Para o investidor comum, há a possibilidade de acesso a produtos até então só disponíveis para quem tivesse muito dinheiro para aplicar. Os algoritmos ajudam também na hora de definir o suitability do cliente, ou seja, a adequação de seu perfil a determinados tipos de investimento.

A esses dados são acrescentados detalhes do mercado, como análises preditivas feitas com o apoio de machine learning e monitoramento contínuo dos investimentos. Numa definição simplificada, a inteligência artificial dá ao investidor, principalmente ao iniciante, uma compreensão melhor das complexidades e dos riscos do mercado. Em outras palavras, os algoritmos “pensam” por você e orientam suas decisões de investimento. No fim do processo, no entanto, a decisão deve ser sempre sua.