Por Marcelo Ciasca* 

Na dinâmica constante do mundo corporativo, com tecnologias avançando a passos largos em diversas direções, a computação em nuvem desempenha um papel fundamental no ecossistema de negócios. Este ano não será exceção, já que a velocidade necessária para tomar decisões em prol de uma gestão eficaz dos recursos de TI eleva o tema da nuvem como prioridade, assim como a administração de data centers, que deve estar no radar das instituições que buscam se destacar e manter uma curva de crescimento e resultados cada vez mais assertiva.

Entretanto, os desafios são significativos e exigem que concentremos todos os nossos esforços na transformação dos negócios e, consequentemente, na promoção da inovação que esse ecossistema oferece. A transformação digital não é mais uma opção, mas sim uma necessidade vital para as empresas que desejam manter sua competitividade.

A computação em nuvem revolucionou verdadeiramente a maneira como as empresas administram seus recursos de TI. Espera-se que essa tecnologia continue a se desenvolver, oferecendo uma gama ainda mais ampla de serviços e recursos.

O mundo atual está imerso em conectividade, e a orientação por dados é predominante. Nesse cenário, as organizações que não se adaptam às tendências tecnológicas emergentes correm o risco de pagar um preço alto e ficar à margem desse movimento crescente e inovador.

A computação em nuvem já está no radar das grandes corporações e tem consumido parte significativa dos orçamentos de muitos líderes, pois é um recurso mais que essencial para manter a vanguarda e competir no mundo dos negócios. Estudos do Gartner preveem que os gastos totais de consumidores finais com serviços de nuvem pública em todo o mundo alcancem US$ 679 bilhões em 2024, podendo ultrapassar US$ 1 trilhão em 2027. Empreendedores visionários reconhecem a necessidade de investir em tecnologia de nuvem, considerando seu potencial inovador.

Atualmente, a computação em nuvem é uma plataforma tecnológica que recebe atenção especial de líderes em diversos setores da economia. Segundo consultorias, mais de 50% das empresas migrarão para plataformas de nuvem específicas do setor até 2028, visando acelerar suas atividades de vendas. Em 2028, a maioria das empresas considerará a nuvem como uma verdadeira necessidade empresarial.

Um dos fatores que reforçam essa predominância é a crescente aplicação e uso de inteligência artificial em todas as esferas e mercados. Portanto, as empresas devem adotar, investir e desenvolver novas habilidades, quebrar silos em suas operações e promover o trabalho colaborativo em suas equipes para o uso cada vez mais frequente da automação tecnológica.

* Marcelo Ciasca é CEO da Stefanini Brasil