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Caminhões ganham inteligência artifical e IoT

Rastreamento remoto que permite mudanças nos parâmetros dos motores e até veículos autônomos já são realidade no setor de transporte pesado

09/11/2020

Caminhões ganham inteligência artifical e IoT
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Por redação AIoT Brasil

Responsáveis por milhões de entregas diárias, os caminhões desempenham um papel vital na rede de logística de quase todos os países do mundo, principalmente naqueles que, como o Brasil, dão prioridade ao modal rodoviário. Para as grandes transportadoras, um dos maiores desafios é manter o controle eficiente e seguro das frotas de veículos pesados que percorrem as estradas com mercadorias valiosas e essenciais, como os alimentos perecíveis e equipamentos médicos que requerem cuidado especial, entre vários outros produtos.

Essa necessidade explica por que a inteligência artificial, a robótica avançada e a internet das coisas estão se tornando indispensáveis para o avanço da indústria de caminhões, embora o segmento não tenha tanta visibilidade quando o dos automóveis de última geração. No entanto, a maioria dos especialistas afirma que os caminhões serão os primeiros veículos totalmente automatizados em uso regular.

As plataformas que combinam big data, IA e IoT já conseguem rastrear localização, hábitos de direção e velocidade dos caminhões autônomos, o que torna o controle das frotas mais fácil e seguro. O interesse da indústria cresceu a ponto de a Daimler Trucks North America, maior fabricante de caminhões pesados nos Estados Unidos, investir na Zonar Systems, que desenvolve sofisticados sistemas de informação. O conjunto Detroit Connect da Daimler, por exemplo, usa recursos de programação remota que tornam os dados dos veículos mais acessíveis do que nunca, tanto para a transportadora como para o cliente, e permitem redução no consumo de combustível e até mesmo mudanças nos parâmetros do motor.

Com equipamentos como esses, é possível rastrear o veículo e a carga desde o ponto de partida até o destino final e enviar remotamente os relatórios de desempenho e de emissão de gases poluentes, para análise dos gestores da frota. Na Austrália, nas minas de Yandicoogina e Nammuldi, em Pibara, a Rio Tinto opera há alguns anos gigantescos caminhões autônomos equipados com mais de 200 sensores, que conseguiram aumentar em 12% a produtividade, segundo a mineradora.

Para o futuro próximo, o que se espera é o desenvolvimento ainda mais acelerado de tecnologias dedicadas ao transporte de cargas, considerando os valores envolvidos nessas operações e o potencial de incorporação de IA e IoT nos veículos pesados. Dessa maneira, o setor poderá se tornar um campo de teste para a alta tecnologia dos transportes e da logística em geral, antecipando tendências que acabarão sendo adotadas também nos carros de passeio.

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