Memorando de Joe Biden relaciona a IA à segurança nacional
Documento emitido no dia 24 afirma que quando mal utilizada a tecnologia pode “minar instituições e processos democráticos”
29/10/202406/06/2024
Por Ricardo Marques da Silva
No início deste ano, um grupo de pesquisadores de segurança descobriu uma gigantesca violação de dados com mais de 26 bilhões de registros compilados por hackers de milhares de organizações, entre as quais o LinkedIn, o X e a Adobe, provavelmente a maior do gênero já ocorrida em todo o mundo. Pela sua dimensão inédita, o banco de dados clandestino foi chamado de “Mother of all breaches” (a mãe de todas as violações), ou MOAB, e, segundo a McAfee, empresa especializada na proteção de computadores, continha 3.800 pastas com registros até mesmo de empresas e agências governamentais de países como Estados Unidos, Alemanha, Filipinas, Turquia e Brasil.
“Essa violação é realmente um tesouro para hackers e golpistas”, destacou a McAfee em um artigo publicado no seu blog. “Com essas informações, os cibercriminosos podem lançar ataques subsequentes para roubo de identidade, tentativas de phishing e ataques de preenchimento de senhas. De fato, é uma violação enorme e não podemos enfatizar o suficiente que agir agora é superimportante”, acrescentou.
No caso, “agir” significa ampliar os sistemas de proteção, e logo depois da MOAB as empresas de cibersegurança passaram a divulgar mais intensamente as suas soluções. A brasileira Minds Digital, por exemplo, que tem escritórios em São Paulo e Belo Horizonte, recorreu à violação para destacar a eficácia das novas tecnologias de IA na prevenção de fraudes, como a biometria de voz associada a análises comportamentais.
“Com o aumento significativo no número de golpes e fraudes digitais, é necessário que as empresas invistam cada vez mais em tecnologias avançadas como biometria, firewalls, sistemas de detecção de intrusão e antivírus aprimorados, para fortalecer suas defesas digitais”, disse Marcelo Peixoto, CEO da Minds Digital. Ele afirmou que a solução de biometria de voz associada a análises comportamentais desenvolvida pela empresa contribuiu para evitar a perda de “milhões de reais em fraudes de identidade”.
Uma das soluções criadas recentemente pela Minds Digital é a FraudShield, uma plataforma proprietária de prevenção de fraudes em ambientes digitais. De acordo com a empresa, o sistema cruza dados de voz, CPF e telefones para mapear comportamentos suspeitos, utilizando IA na geração de informações e insights que ajudam a evitar golpes. “A plataforma é capaz de autenticar a voz em até 1 segundo e juntar a análise de comportamentos suspeitos, para aumentar as chances de identificar um processo de fraude”, assegurou.
#Biometria de voz#cibercriminosos#cibersegurança#fraudes digitais#golpistas#hackers#MOAB#phishing
Documento emitido no dia 24 afirma que quando mal utilizada a tecnologia pode “minar instituições e processos democráticos”
29/10/2024A quantia é oferecida a pesquisadores de segurança que conseguirem executar um ataque remoto aos dados com código arbitrário
28/10/2024Novo app identifica golpes em mensagens, chamadas de vídeo e redes sociais, oferecendo mais segurança aos consumidores em tempo real
24/10/2024