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16/05/202529/10/2020
Por redação AIoT Brasil
Perto do cume do monte Aleakalã, na ilha de Maui, Havaí, o Telescópio de Pesquisa Panorâmica e Sistema Rápido de Resposta, ou simplesmente Pan-STARRS 1, mapeia constantemente o céu em busca de objetos que podem colidir com a Terra. Com 1,8 metro de diâmetro, é operado pelo Instituto de Astronomia da Universidade do Havaí e está equipado com a maior câmera digital conhecida, com quase 1,4 bilhão de pixels, que já registrou uma infinidade de meteoros e cometas. Além disso, o Pan-STARRS 1 teve um papel importante em uma nova missão: produzir o maior catálogo espacial do mundo, em 3D.
Uma equipe de astrônomos da universidade reuniu cerca de 3 bilhões de objetos e utilizaram ferramentas de inteligência artificial e aprendizado de máquina para decifrar quais deles são estrelas, galáxias e quasares, na maior pesquisa ótica multicor já feita até hoje, abrangendo três quartos do espaço celeste. O catálogo resultante tem aproximadamente 300 GB de tamanho e está disponível no Mikulski Archive for Space Telescopes.
Os cientistas fizeram medidas espectroscópicas para determinar a classificação e a distância dos objetos, registrando galáxias a até 3 bilhões de anos-luz, e utilizaram um algoritmo de inteligência artificial que foi fundamental para atingir alto grau de precisão. Essa abordagem de IA com rede neural feedforward alcançou uma precisão de classificação geral de 98,1% para galáxias, 97,8% para estrelas e 96,6% para quasares. Até então, o maior mapa do universo havia sido criado pelo Sloan Digital Sky Survey e cobria apenas um terço do céu.
Robert Beck, principal autor do estudo, explicou o processo: “Utilizando um algoritmo de otimização de última geração, aproveitamos o conjunto de treinamento espectroscópico de quase 4 milhões de fontes de luz para ensinar a rede neural a prever tipos de fontes e distâncias de galáxias, ao mesmo tempo em que corrigimos a extinção de luz por poeira na Via Láctea”.
“Este belo mapa do universo fornece um exemplo de como o poder do conjunto de big data do Pan-STARRS pode ser multiplicado com técnicas de inteligência artificial e observações complementares”, disse o astrônomo Ken Chambers, diretor do Pan-STARRS 1. “À medida que o telescópio coleta mais e mais dados, usaremos o aprendizado de máquina para extrair ainda mais informações do Sistema Solar, de nossa galáxia e do universo.”
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